2018 caminha para seu final, ano extremamente difícil, com vitórias e percalços. O passado foi ressuscitado com ares de novo, a ignorância foi transformada em posicionamento político e a atual ideologização vai sendo desvelada como verdadeira mobilizadora das decisões políticas. Precisamos de outras ferramentas e ideias para navegar em tempos de retorno do neoliberalismo agora acompanhado de teologias, togas, fardas e conspirações. Bandeiras de valores, direitos e apelos a era de ouro cada vez mais distante me parecem pálidas e incapazes de sustentar esse enfrentamento. Os privilégios das carreiras bem remuneradas no Poder Judiciário, Poder Legislativo Ministério Público e Forças Armadas são sustentados no arrocho de enorme massa de trabalhadores com salário mínimo e servidores públicos cujas remunerações estão congeladas há quatro anos. O patrimonialismo existe e está firme, suas raízes mergulham profundamente no bolso do povo brasileiro. As críticas aos programas sociais que mobiliz
Educação, Ciência e Política