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Mostrando postagens de junho, 2013

O QUE SARNEY PENSA DOS MANIFESTANTES?

Jhonatan Almada , historiador. A resposta a essa pergunta é dada por ele mesmo, José Sarney, no seu artigo de hoje, 23 de junho de 2013, do jornal “O Estado do Maranhão”, jornal sua propriedade e provavelmente o único que ainda publica seus escritos. O artigo se chama, paradoxalmente, “Resposta sem pergunta”. Primeiro, ele afirma que todos os seres humanos têm demandas pessoais ou estão insatisfeitos com alguma coisa. Aqui ele iguala todas as demandas e todos os seres humanos, só assim, pode se incluir entre os manifestantes. Ignorando ingenuamente/inteligentemente classes sociais, status social e acesso ao poder, José Sarney se torna igual aos manifestantes que tomaram as ruas do Brasil e da província que imagina ser propriedade sua. Segundo, afirma que a característica da juventude é querer mudar o mundo, porém, isso não se fará do dia para a noite, pois nós aqui do Ocidente não temos a noção de tempo. Fala isso, plagiando sem saber Che Guevara e citando sem entender De

O gigante desperta!

Descansa, ó gigante, que encerras os fados,  Que os términos guardas do vasto Brasil. Porém se algum dia fortuna inconstante Puder-nos a crença e a pátria acabar,  Arroja-te às ondas, o duro gigante,  Inunda estes montes, desloca este mar! (Gonçalves Dias. O Gigante de Pedra)

A página mais bela da História do Brasil

Jhonatan Almada , historiador. Os movimentos de protesto que conquistaram as ruas das grandes cidades do Brasil renovam em mim a crença na capacidade de mobilização de cada um e de cada uma que juntos tornam real e concreta a abstração a enfeitar quase toda Constituição no mundo: o povo. Não são os indivíduos da direita, não são os cidadãos da esquerda moderada, tão pouco os corpos da esquerda pós-moderna. É o povo. As pessoas vão às ruas anunciar sua indignação de forma pública, sentimental e incansável. Não precisam de siglas partidárias que há muito não as representam. Não precisam de bandeiras claras, pois a indignação mais legítima é a que não se limita num pedaço de papel com pautas e proposições. Não precisam de lideranças, pois a democracia que exercem é a direta. Não precisam ser pacíficas, pois foi a passividade e a cordialidade que nos colocaram no atual patamar de corrupção e de tolerância com a corrupção. Não precisam de aprovação da mídia dominante, tão pouco da s