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Mostrando postagens de setembro, 2020

REPENSAR O BRASIL

    O livro “Repensar o Brasil”, organizado pelo economista Luiz Fernando de Paula, o geógrafo Elias Jabbour e pelo historiador Jhonatan Almada tem por objetivo abrir o debate sobre desenvolvimento do Brasil, às vésperas do Bicentenário da Independência. Os organizadores, inspirados em Ignacio Rangel, situam esse debate na relação intrínseca e necessária entre economia, política e história, tal articulação caracteriza os capítulos reunidos e fundamenta sua contribuição intelectual. O Centro de Inovação e Conhecimento para a Excelência em Políticas Públicas-CIEP e a Associação Brasileira de Economistas pela Democracia-ABED estão juntos no projeto de publicação, divulgação e disseminação do livro “Repensar o Brasil”. Intelectuais de relevo contribuem com o livro, a exemplo de Luiz Carlos Bresser-Pereira, Jessé Souza, Luiz Gonzaga Belluzzo, Pedro Paulo Zahluth Bastos, Miguel Bruno, Fabiano Santos, Rafael Moura, Rossini Corrêa, Daniela M. Prates, Barbara Fritz, Armen Mamigonian, Lena Lavin

O DESAFIO DO IDEB

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira-INEP divulgou os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica-IDEB, referentes a 2019. Durante a coletiva de imprensa afirmaram que o Inep é a Casa de Anísio Teixeira, o qual completa 120 anos de nascimento neste ano. Ter Anísio Teixeira como referência significa rigor e flexibilidade, rigor científico e flexibilidade para mudar, conforme o caráter provisório de todo conhecimento. O Ideb é formado por dois elementos: as notas da Prova Brasil, aplicada de 2 em 2 anos na 5ª e 9ª série do ensino fundamental, e no 3º ano do ensino médio; e o fluxo escolar, especificamente a taxa de aprovação registrada no Censo Escolar. A multiplicação desses dois elementos produz a nota do Ideb. Nem tudo é narrativa. Não podemos torcer a estatística para que ela diga aquilo que desejamos. A escala do Ideb é de 0 a 10, apesar dos avanços e celebrações, nossa educação pública ainda está muito aquém, ainda precisa avançar