NERUDA NO MEU CORAÇÃO Jhonatan Almada, historiador e primeiro secretário do Instituto Jackson Lago Meu primeiro contato com o poeta Pablo Neruda (1904-1973) foi por meio de um curto trecho dos seus mais conhecidos versos: “Puedo escribir los versos más tristes esta noche”. Encontrei-o perdido nessas revistas de literatura que se compram em bancas. A força desse trecho foi suficiente para instigar-me a conhecê-lo e conhecendo-o, admirá-lo. Meu outro encontro com o poeta ocorreu quando ganhei de presente um livro de minha madrinha, Marieta. O livro “Estrela da Vida Inteira” compila a produção poética de Manuel Bandeira. Quase no meio do livro, está lá “No vosso e em meu coração”, rememorando o grito do poeta contra o franquismo, a opressão e a traição. Altamente exclamava um poeta pela voz do outro: “A Espanha de Franco, não!”. A vida inteira, Pablo Neruda manteve sua coerência intelectual e política em defesa das classes excluídas, dos menos favorecidos, dos esquec
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