Observo no Brasil ataque aberto contra as instituições públicas, conforme elas atrapalhem ou não os interesses dos governantes que ocupam o Planalto. Esses ataques seguem um roteiro pré-determinado, cujo objetivo pode ser mudar o dirigente principal daquela instituição, privatizá-la ou extingui-la, depende do quanto sua existência impede os governantes de avançarem nos seus interesses de grupo. O primeiro passo é atacar o dirigente da instituição. Os grupos internos não percebem logo o objetivo, imaginam que é só mudar o dirigente, trocar por um que seja canino ao governante. Nesse momento, os que não guardam simpatia pelo chefe se articulam para sua derrubada e pensam em ocupar o seu lugar. Ledo engano, o objetivo é colocar alguém de fora que faça o trabalho sujo. O segundo passo é atacar o trabalho da instituição. Duvida-se dos seus integrantes, resultados e informações, tudo é colocado em uma vala comum de mediocridade. Até aqui ainda não se percebe o objetivo, os tolos acreditam q
Educação, Ciência e Política