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Mostrando postagens de 2021

A educação de São Luís

Ontem foi o Dia do Professor, portanto, momento oportuno para refletir sobre a educação. A educação de São Luís tem sido objeto de minhas reflexões nos últimos anos, especialmente por ser o maior sistema municipal de ensino dentre os 217 municípios do Maranhão.  Isso demanda atenção especial, por isso já escrevi sobre a escola que não ensina e a necessidade de superar essa escola . Embora os artigos tenham provocado o debate público no nível possível para a nossa realidade, isso não resultou em modificações da política educacional de então. Nesse sentido, enquanto contribuição, penso que é importante dimensionar qual herança a gestão anterior deixou no âmbito da educação de São Luís, o CIEPP fez um diagnóstico sobre isso. Um problema central deixado foi o acesso à creche, depois de 8 anos, somente 442 vagas a mais foram entregues, se comparamos a matrícula de 2013 e a matrícula de 2020. Para termos uma ideia da gravidade disso, São Luís registrou em 2020 cerca de 6,5 mil nascimentos

Educación, desigualdad y pandemia en América Latina

  Está disponível para download gratuito, o livro “Educación, desigualdad y pandemia en América Latina: miradas desde el campo de la política educativa” no link https://e5fbb5ae-c4a8-4733-bfd8-aa2c5a471f80.filesusr.com/ugd/25b93e_72e071f45ad24d6eac2d75dbd9f52a90.pdf . O livro foi organizado por Jorge Gorostiaga (Argentina), Simone de Fátima Flach (Brasil) e Jhonatan Almada (Brasil), parceria entre a Rede de Estudos Teóricos e Epistemológicos em Política Educativa (ReLePe) e o Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas (CIEPP). Pesquisadores do Chile, Argentina, Brasil, México, Costa Rica, El Salvador e Honduras trazem seus aportes para compreendermos os impactos da pandemia na educação pública e as ações adotadas pelos diferentes governos no enfrentamento dessa situação emergencial. SUMÁRIO DO LIVRO PREFÁCIO - Paulo Speller APRESENTAÇÃO - Jorge Gorostiaga, Simone de Fátima Flach e Jhonatan Almada LA EDUCACIÓN CHILENA ANTE LA CRISIS SANITARIA DEL COVID-19: balance preli

A educação pública precisa ter foco e enfrentar a agenda da qualidade

Entrevista no Programa "Os Analistas" da TV Guará para os jornalistas Felipe Klamt e Geraldo Iensen. Falamos sobre educação, pandemia, planejamento, desenvolvimento e futuro. Confira!  

Precisamos da escola integral como conquista civilizatória

Entrevista feita pelo jornalista e professor Marcos Fábio. Publicada originalmente no portal Região Tocantina e republicada no jornal O Progresso. Região Tocantina – Qual é o papel da educação em uma sociedade? Jhonatan Almada – A educação serve essencialmente a dois propósitos, nos humaniza e contribui para o desenvolvimento da Nação, está pautada pela relação dialética indivíduo-coletividade. Humaniza no sentido de ajudar na construção da nossa identidade e inserir-nos na cultura e história do povo e do mundo ao qual pertencemos. Contribui para o desenvolvimento quando está sintonizada com os tempos da sociedade, suas necessidades, demandas e problemas. Ajuda a levar para frente o processo civilizatório, materializando o “ser mais” a que todos nós temos direito, trazendo progresso científico-tecnológico, formando gerações mais preparadas que as precedentes, produzindo sociedades mais justas e menos desiguais. Região Tocantina – O Brasil tem compromisso com uma educação libertadora? J

É POSSÍVEL REABRIR AS ESCOLAS

  É preciso organizar a reabertura das escolas públicas em 2021 com os cuidados sanitários devidos, por outro lado e em paralelo, priorizar a vacinação das equipes escolares (professores, gestores, técnico-administrativos e terceirizados). Não há tempo a perder, estamos entregando uma geração de estudantes para a desigualdade por incompetência e inação. O trabalho de preparação para reabrir as escolas deve ocorrer neste mês de janeiro, que na educação só deve ser férias para os estudantes e professores. As equipes técnicas devem organizar a retomada das aulas ainda no primeiro semestre de 2021 de forma gradual e escalonada. A primeira tarefa é assegurar os insumos e adaptações necessárias, máscaras, álcool em gel, distanciamento e reorganização das salas de aula e turmas. Se pode fazer a retomada presencial escalonada a partir de fevereiro, conforme avançar a vacinação, 30% dos estudantes no primeiro mês, 50% no segundo mês, 75% no terceiro mês até chegar a 100% no quarto mês letivo, e