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IEMA, 5 anos de reconhecimento internacional

Nunca nos conformamos ao espírito de província, somos ousados, os pés estão no chão da realidade, mas os olhos fitando os Andes das possibilidades. É essa diretriz que nos fez apresentar o IEMA ao mundo, inserindo-o em redes globais que visibilizam este trabalho e constituem agenda de referência positiva sobre a escola pública no Maranhão e no Brasil. A UNESCO através da Oficina Regional para a América Latina e Caribe lançou uma chamada pública internacional com o objetivo de levantar experiências e práticas de desenvolvimento das habilidades socioemocionais para o Mapa Regional de Educação Socioemocional na América Latina e Caribe. O IEMA submeteu 20 práticas nesta chamada pública, entre elas o projeto de vida dos estudantes enquanto componente curricular e a tutoria na qual cada professor acompanha um grupo de estudantes, aconselhando-os e orientando-os. A UNESCO reconheceu essas práticas de protagonismo juvenil e as aceitou no Mapa Regional. Isso se soma ao fato de sermos a...

A BASE É O MAIS IMPORTANTE

2020 traz três temas fundamentais para a agenda da educação pública no Brasil: a) formação de professores, com as novas diretrizes nacionais; b) financiamento da educação básica, com o fim do FUNDEB e a decisão sobre seu substituto e c) qualidade do ensino, com a divulgação dos resultados do SAEB e do IDEB. Por tratar-se de ano eleitoral, os investimentos públicos tendem a crescer, isso ocorre sempre e em séries históricas. O aspecto crucial é que haja convergência entre os problemas educacionais reais e os investimentos para superá-los. A meu ver, a agenda da qualidade precisa ter prioridade. Pense bem, a criança começa pela educação infantil (creche e pré-escola), depois vai para o ensino fundamental e o ensino médio como adolescente, completando de 13 a 15 anos de escolarização básica. Nem todos tem esta oportunidade, infelizmente. Qual a consequência se isso não funcionar adequadamente? Em primeiro lugar, evasão escolar, os estudantes não continuam na rede e são capturados p...

REMOVENDO MONTANHAS

O primeiro semestre de 2019 caminha para seu final e o país continua paralisado, sobretudo em políticas públicas fundamentais como educação. A aposta na memória curta do brasileiro e na mitificação produzida pela política nos fazem refém dos retumbantes do momento, ignorando que as mudanças estruturais e sustentáveis dependem de tempo, planejamento e continuidade, acaso não foi assim na Coréia do Sul arrasada pela guerra, na China por séculos explorada pelas potências ocidentais ou no Uruguai após a ditadura militar? Os chineses contam a história de um velho que removeu as montanhas, chamavam-no de Velho Tonto das Montanhas do Norte, de tonto não tinha nada, era experiente, caçador, agricultor, marceneiro, carpinteiro, pedreiro, além de ser um líder honesto e sem ardis. As terras em que trabalhava estavam ficando insuficientes para o sustento da família, as dificuldades se agravavam por serem terras no sopé de duas montanhas, ou seja, com pedras por remover e canais por escavar para...