Jhonatan Almada, historiador, escreve as sextas-feiras no Jornal Pequeno A marcha do impeachment segue firme e impávida, mesmo com a Polícia Federal operando e recolhendo provas nas residências de inúmeros medalhões da República, entre eles, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Logo ao ser perguntado pela imprensa sobre a operação da Polícia Federal (Operação Catilinárias em referência aos discursos de Cícero contra Catilina), saiu-se com “um acho normal” e se “estão entrando em minha casa por que não tem provas”. Diga-se de passagem, que a revista foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Sempre de olhos saltados, Eduardo Cunha entrará para história recente da República como o político de maior desfaçatez. Vendo e ouvindo suas declarações a uma imprensa sempre submissa e aduladora parecia que nada de sério estava acontecendo. Afirmo que a marcha segue, pois, os beneficiados com o impedimento da presidente Dilma não dão sinal de terem mudado
Educação, Ciência e Política