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Mostrando postagens de abril, 2020

SÉRGIO VIEIRA DE MELLO

Tenho grande apreço por biografias pelo que guardam de inspiração para a nossa vida. Vejo-as como lições derivadas da experiência que alimentam a reflexão e ajudam a nos guiar pelos caminhos das lutas de cada um. É sempre um aprendizado enriquecedor que ilumina o presente, sem dúvidas, Sérgio Vieira de Mello é um desses exemplos. O filme “Sérgio”, dirigido por Greg Baker e estrelado por Wagner Moura; o documentário “Sérgio”, também dirigido por Greg Baker; e o documentário “Sérgio Vieira de Mello – o legado de um herói brasileiro”, de Wagner Sarmento e André Zavaride permitem conhecer aproximadamente esse personagem histórico. Aos que desejarem conhecer de forma mais aprofundada, sugiro a biografia “O Homem que queria salvar o mundo”, de Samantha Power e o livro “Sérgio Vieira de Mello: pensamento e memória”, de Jacques Marcovitch. Sérgio Vieira de Mello (1948-2003), nasceu no Rio de Janeiro, filho de Gilda dos Santos e do diplomata Arnaldo Vieira de Mello. O pai diplomata o fez

IMPACTO DAS DESIGUALDADES NA EDUCAÇÃO

O mundo vive algo inédito na história recente, a suspensão das aulas alcançou 191 países, 1,575 bilhão de estudantes, isso significa 91,3% da população estudantil. O período de quarentena requerido para contribuir com o enfrentamento do coronavirus trouxe desafios enormes para os sistemas educacionais e para as famílias, ambos despreparados para a modalidade de educação a distância ou remota. Em casa, temos alternado entre as tarefas domésticas e as tarefas escolares dos filhos pequenos. É muito claro para mim que não podemos substituir os professores da educação infantil e do ensino fundamental, menos ainda a instituição escolar. As instituições escolares, por sua vez, precisam moderar os conteúdos, não se trata de ensinarmos no lugar dos professores, mas de auxiliarmos nas atividades adequadas ao momento. Jaime Saavedra, Diretor Global de Educação do Banco Mundial enfatiza que tal suspensão de aulas nunca ocorreu em nível global e chama nossa atenção para o fato de que só 20 a 30% d

AGENDA PARA EDUCAÇÃO NA PANDEMIA

A educação pública brasileira precisa agir de forma mais assertiva quanto ao inédito período de suspensão prolongadas das aulas provocado pela pandemia do coronavírus, proponho a seguinte Agenda de Ação: 1. Adiar a data de aplicação do ENEM 2. Transferir valor equivalente à merenda escolar aos estudantes das famílias no CADÚNICO do Programa Bolsa Família 3. Formular robusto programa de informatização com os recursos do FUST, criando ou atribuindo a empresa estatal essa tarefa 4. Adequar as aulas e exigências dos sistemas e instituições escolares a realidade dos estudantes, considerando idade, nível de ensino e conteúdo a ser ensinado 5. Oferecer apoio permanente aos professores para que possam se adaptar e dar conta desse desafio tão especial 6. Oferecer apoio permanente às famílias para que se sintam assistidas no desafio de auxiliar e acompanhar seus filhos 7. Criar rede nacional de educação em TV Aberta utilizando a programação produzida em experiências consagradas como as do Canal

CIÊNCIA PARA SALVAR VIDAS

O mundo está mobilizado para combater a pandemia do coronavírus, todos os países tem lançado pacotes econômicos para assegurar proteção social e compensação dos prejuízos, em paralelo tem investido na rede de saúde para salvar vidas. O Brasil demorou a entender, mas parece que finalmente tomamos o rumo do bom senso. Não há exceção a essa regra e mesmo os últimos descrentes já se converteram ou foram curvados pela realidade. A pergunta que muitos fazem é se poderíamos ter evitado tal situação ou pelo menos termos mais acúmulo para sua mitigação. Nosso país se caracteriza pelo improviso e voluntarismo, vantajosos em termos de criatividade e mídia social, problemáticos em termos de sustentabilidade e resolução. Apesar de termos Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, não temos projetos nacionais de pesquisa para a solução de problemas específicos ou prioritários como Nação. Fiz isso com a ideia de Institutos Estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação-IECTs, não eram