Estamos em pleno debate sobre financiamento da educação em contexto de crise fiscal gravíssima. Acredito que o novo FUNDEB precisa corrigir as distorções de aportes por etapa e modalidade, assim como fazem os países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico-OCDE, cuja entrada do Brasil é o atual sonho de consumo dos que estão no poder. O professor Gregório Grisa, do IFRS, comentou recentemente o relatório “Education at a Glance 2019” lançado todos os anos pela OCDE. Este é um dos documentos mais influentes para as políticas educacionais dos países, sejam ou não membros dessa organização. Um dos dados mais emblemáticos é o custo-aluno, o Brasil gasta abaixo da média da OCDE quanto à educação básica, enquanto nosso país investe 4,1 mil dólares-ano por aluno do ensino médio técnico, os países-membros da OCDE investem 10 mil dólares. A última portaria interministerial do FUNDEB de 2018 estabelece os mesmos valores por aluno para a educação de tempo integral e a educaç
Educação, Ciência e Política