Jhonatan Almada, historiador Vivemos tempos brutos na sociedade. As redes sociais permitem que as informações circulem de qualquer lugar para outro em uma velocidade insana. Mulheres são vítimas de estupro coletivo. Gays são assassinados. Golpes de estado são gestados pelas vias institucionais com a complacência da elite política. Homofobia, feminicídio, intolerância e ignorância estão disseminadas com maior intensidade por que mais visíveis e robustas. Quais são os caminhos a se tomar? Como enfrentar esses tempos brutos e sair vivos dessa máquina de moer gentes? Perguntas nada fáceis de responder ou divisar certezas sólidas. Quando olhamos no retrovisor é perceptível que passamos por situações piores e conseguimos nos reconstruir, nunca extirpando todos os problemas, impossível. Deixamos de ser colônia, nos tornamos independentes, abandonamos a escravidão, implantamos a república, superamos duas ditaduras, passamos pela crise dos anos 1980, 1990 e 2000. Os traumas e questões
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