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É TRABALHO, NÃO É MILAGRE

Neste mês de junho além das festas tão queridas dos maranhenses, o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão-IEMA nos trouxe conquistas importantes. Inauguramos as unidades vocacionais de Imperatriz e Açailândia, em condições infinitamente superiores do que os prédios do antigo Cetecma. Agora as unidades ampliarão o atendimento das pessoas que buscam uma qualificação profissional, cumprindo determinação do governador Flávio Dino, presente nas inaugurações.

Em Imperatriz realizamos em 2016-2017 os cursos de Aplicativos Web, Inglês Básico e Intermediário, Corte e Costura, Paisagismo, Silvicultura e Informática Básica, qualificando 382 pessoas. Atualmente funcionam os cursos de Jardinagem, Corte e Costura Industrial, Word Avançado e Inglês Intermediário. Em Açailândia no mesmo período realizamos os cursos de Agente de Resíduos Sólidos, Gestão de Cooperativas, Inglês Básico e Intermediário, Agente Socioambiental, Corte e Costura, Cuidador de Pessoas com Deficiência, qualificando 316 pessoas. Atualmente funcionam os cursos de Operador de Máquinas, Design e Moda e Inglês Intermediário.

O Maranhão não tem ideia da força da educação profissional que o IEMA tem oportunizado. Fizemos um balanço desse trabalho no Governo Flávio Dino. Antes o governo anterior gastava R$ 1,2 milhão por mês para alugar sinal de satélite da UNIVIMA, ou seja, 14,4 milhões ano, ofertando cursos a distância com altas taxas de evasão e sem vínculo com as demandas produtivas e sociais. Em 4 anos, investimos R$ 6 milhões em cursos presenciais alinhados com os arranjos produtivos locais, alcançando 90 cidades e qualificando 13.523 pessoas no período 2016-2017, além disso, temos 13.085 realizando cursos em 2018.

Trabalho de equipe do qual nos orgulhamos muito, assim como foram as conquistas dos estudantes e professores no Torneio Internacional de Robótica e na Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras. A robótica educacional é uma marca do IEMA que todos tem conhecimento, neste Torneio obtivemos 1º lugar nas modalidades resgate no plano, dança e registro multimidiático, 2º lugar em cabo de guerra e resgate de alto risco e 3º lugar em cabo de guerra, resgate no plano e dança, além de recebermos o título de Supertime e nos classificarmos para o mundial na China.

Destaco para vocês as medalhas de ouro, prata e bronze na Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras. Em 2017 quando participamos pela primeira vez dessa Olimpíada conquistamos medalha de bronze e agora neste ano obtivemos todas as medalhas. Evolução impressionante em área cujos indicadores educacionais apontam como problemática e de baixo desempenho. A meu ver esse ouro é a maior expressão do que o IEMA tem feito na educação de jovens estudantes pelo trabalho dedicado dos nossos professores.

Nosso ouro da Matemática nos colocou em uma lista no patamar de escolas centenárias como o Colégio Pedro II do Rio de Janeiro, o Colégio Militar de Fortaleza e os Institutos Federais de Minas Gerais e São Paulo, bem como, de escolas particulares referenciadas como o Instituto Dom Barreto do Piauí. Não é pouco meus amigos, também não é milagre. A juventude do Maranhão precisava de oportunidade, investimento e trabalho sério para que pudesse ganhar o Brasil e mostrar-se para o mundo. É isso que acreditamos e aí está nosso campo de luta.

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