O primeiro semestre de 2019 caminha para seu final e o país continua paralisado, sobretudo em políticas públicas fundamentais como educação. A aposta na memória curta do brasileiro e na mitificação produzida pela política nos fazem refém dos retumbantes do momento, ignorando que as mudanças estruturais e sustentáveis dependem de tempo, planejamento e continuidade, acaso não foi assim na Coréia do Sul arrasada pela guerra, na China por séculos explorada pelas potências ocidentais ou no Uruguai após a ditadura militar? Os chineses contam a história de um velho que removeu as montanhas, chamavam-no de Velho Tonto das Montanhas do Norte, de tonto não tinha nada, era experiente, caçador, agricultor, marceneiro, carpinteiro, pedreiro, além de ser um líder honesto e sem ardis. As terras em que trabalhava estavam ficando insuficientes para o sustento da família, as dificuldades se agravavam por serem terras no sopé de duas montanhas, ou seja, com pedras por remover e canais por escavar para...