Assisti ontem ao filme "Quem quer ser um Milionário?" que retrata uma Índia mais real do que a novela da Globo. Por vezes a televisão mais deseduca do que ensina algo de significativo.
Já tinha contato com a realidade indiana pelo suplemento "Índia Notícias" da Embaixada no Brasil, onde li que a Índia lança seu 11º Plano Quinquenal em 2009, priorizando os investimentos em educação. Imediatamente fazemos alusão ao filme onde o personagem "sem estudos" responde a perguntas que "intelectuais, filósofos da Índia" não conseguiram.
A Índia adquiriu a posição atual no cenário internacional como um dos BRIC's (Brasil, Rússia, Índia e China), grupo institucionalizado faz poucas semanas atrás, por força, dentre outros fatores, do maciço investimento em educação, ciência e tecnologia, focando o setor de informática e novas tecnologias da informação e comunicação.
Apesar disso o país anda longe do cenário edulcorado da novela global, com exclusão abissal e ilhas de riqueza e prosperidade contrastando com as brigas de famílias ricas.
Por outro lado o que chama atenção hoje é o artigo do senador José Sarney, um de muitos anteriores, que fala de tudo, menos da crise dele no Senado, abordando a disputa entre o Google e a Microsoft (que ele chama de Windows), exprimindo sua dinossáurica opinião (identificada por The Economist) de que continuará com seus “velhos amigos” – jornais e livros de papel.
É como se estivéssemos numa sala com um enorme elefante e fizéssemos o maior esforço para não falar dele. Inacreditável: como um dos maiores jornais do país, a Folha de São Paulo, publica os devaneios desse senhor, o presidente da República o protege, a chefe da Casa Civil o defende, e a mobilização popular não consegue levar mais do que alguns pingados para as ruas.
Apesar disso, a mobilização popular virtual “Fora Sarney” bate recordes em blogs, twitters e outros sites de relacionamento para o desespero de um manipulador contumaz da cultura não-letrada em sua capitania natal. Essa mobilização dá mostras de que surge uma nova cidadania, uma cidadania virtual e talvez muito mais engajada, quando a cidadania real não chegou para a maioria.
Delenda est Sarney.
Já tinha contato com a realidade indiana pelo suplemento "Índia Notícias" da Embaixada no Brasil, onde li que a Índia lança seu 11º Plano Quinquenal em 2009, priorizando os investimentos em educação. Imediatamente fazemos alusão ao filme onde o personagem "sem estudos" responde a perguntas que "intelectuais, filósofos da Índia" não conseguiram.
A Índia adquiriu a posição atual no cenário internacional como um dos BRIC's (Brasil, Rússia, Índia e China), grupo institucionalizado faz poucas semanas atrás, por força, dentre outros fatores, do maciço investimento em educação, ciência e tecnologia, focando o setor de informática e novas tecnologias da informação e comunicação.
Apesar disso o país anda longe do cenário edulcorado da novela global, com exclusão abissal e ilhas de riqueza e prosperidade contrastando com as brigas de famílias ricas.
Por outro lado o que chama atenção hoje é o artigo do senador José Sarney, um de muitos anteriores, que fala de tudo, menos da crise dele no Senado, abordando a disputa entre o Google e a Microsoft (que ele chama de Windows), exprimindo sua dinossáurica opinião (identificada por The Economist) de que continuará com seus “velhos amigos” – jornais e livros de papel.
É como se estivéssemos numa sala com um enorme elefante e fizéssemos o maior esforço para não falar dele. Inacreditável: como um dos maiores jornais do país, a Folha de São Paulo, publica os devaneios desse senhor, o presidente da República o protege, a chefe da Casa Civil o defende, e a mobilização popular não consegue levar mais do que alguns pingados para as ruas.
Apesar disso, a mobilização popular virtual “Fora Sarney” bate recordes em blogs, twitters e outros sites de relacionamento para o desespero de um manipulador contumaz da cultura não-letrada em sua capitania natal. Essa mobilização dá mostras de que surge uma nova cidadania, uma cidadania virtual e talvez muito mais engajada, quando a cidadania real não chegou para a maioria.
Delenda est Sarney.
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