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Mostrando postagens de 2010

LIBERTAR O MARANHÃO! Victor Asselin

LIBERTAR O MARANHÃO!   UM PROJETO ELITISTA?   Victor Asselin               A campanha eleitoral vai avançando e as promessas vão se multiplicando. Podemos perguntar: já temos as informações suficientes para a tomada de uma decisão esclarecida sobre o projeto que queremos conquistar: a libertação do Maranhão ? Ainda hesito em dar minha resposta. Por quê ? Escuto promessas já feitas há vinte e trinta anos, sem resultado. E ainda tem gente que acredita que vai acontecer. Escândalos continuam a fazer parte do nosso cotidiano. Exemplo: a quebra do sigilo fiscal e suas fraudes. As mais altas autoridades ainda debocham sobre eles e manipulam o povo levando a crer que se trata de armadilha inventada para prejudicar a campanha da gente de bem !!!   E ainda tem gente que dá crédito a esta conversa. Porque é assim ?               No Maranhão já nos libertamos do coronelismo?   Talvez que ainda não. Estamos a caminho e estamos nos preparando a dar um BASTA à reprodução das prátic

A Gestão Pública no Maranhão - Margarete Cutrim

A GESTÃO PÚBLICA NO ESTADO DO MARANHÃO                                                                            Margarete Cutrim Assistente Social e Servidora Pública Estadual             Uma oportunidade de grande aprendizado: compartilhar com Dr. Jackson Lago a experiência da gestão pública. Esse homem que traz na sua essência de ser, e expressa na sua trajetória de vida pública, a magnitude do compromisso ético, político, teórico e profissional com a democratização, com a participação popular e com a transparência na gestão pública.   Sua gestão em São Luís, por três mandatos, e no Governo (interrompido) do Estado nos revelou e ensinou que o fortalecimento das instituições públicas, dos movimentos sociais e a luta pelo efetivo exercício dos direitos sociais, econômicos e políticos, constituem verdadeiros pilares na construção de uma sociedade de justiça e paz, de acessos e oportunidades para todos. Muitos atores, no município, no Estado e nacionalmente, compartilhamo

ÁGUAS FUJONAS DA BAIXADA Leo Costa

ÁGUAS FUJONAS DA BAIXADA   Léo Costa   Sociólogo                   Na retrospectiva, muitas vezes, como é interessante verificar o nascimento e o desenvolvimento de um projeto de longo alcance humano, histórico, econômico, ecológico e social! Este é o caso do Projeto Águas Perenes, no âmbito do interrompido Governo Jackson Lago, também conhecido como Projeto Águas Fujonas da Baixada Maranhense.                 Antes mesmo da instalação da equipe da Secretaria de Planejamento do Governo da Frente de Libertação, nos seus movimentos embrionários, em dezembro de 2006, numa bela manhã de domingo, procura-me o inquieto engenheiro químico Francisco Bordalo. Sonhando e sonhador como todos nós, traz debaixo dos braços uma maçaroca de mapas dos lagos da Baixada Maranhense.                 Instalado o Governo, juntam-se informalmente à pequena célula aquática do projeto o baixadeiro de velha cepa, Francisco Figueiredo, um dos ícones da Greve de 51, o jornalista e criador de patos

15 ENGODOS ELEITORAIS CANSADOS

15 ENGODOS ELEITORAIS CANSADOS Por Jhonatan Almada   Os programas eleitorais veiculados até agora tem revelado características dos candidatos, dos seus programas e de suas trajetórias, fundamentais para a escolha do eleitor. Fica claro que o conjunto de partidos e candidatos que apóiam a coligação liderada por Roseana Sarney, e ela própria, tem características em comum, que redundam em engodos repetidos sem descanso. Apresentamos aqui 15 preliminares: 1. décadas no exercício do poder tanto no executivo quanto no legislativo sem transformação da realidade social, política e econômica; 2. o realizado nestas décadas está longe do prometido; 3. assumem a paternidade de projetos do governo federal; 4. apresentam obras e serviços alheios como iniciativas suas; 5. já sabem o que irão fazer quando "voltar" (permanecer) ao poder, não precisam saber e nem ouvir o que a população reivindica por direito; 6. falam de cima para baixo, iluminados, sabem do que o Maranhão precisa, por

COMBATENDO A POBREZA GERANDO RIQUEZA

COMBATENDO A POBREZA GERANDO RIQUEZA Léo Costa [1]   Fazendo parte da equipe técnica da equipe da Secretaria de Planejamento, por ocasião do Governo Jackson Lago, num longo par de meses fomos convidados a organizar os fundamentos de estruturação do Fundo Maranhense de Combate a Pobreza, o FUMACOP. Num primeiro momento, foi necessário virar de ponta-cabeça o modo de ver, de falar e de comunicar desse importante Programa, cuja percepção estava, a nosso ver, profundamente viciada e tendente a repetição de erros de abordagem que conduziam a práticas visivelmente equivocadas e ineficientes. O primeiro perigo conceitual era o de confundir combate a pobreza com filantropia. De fato, o Brasil das últimas décadas assistiu a escalada da filantropia confundida com políticas de combate a pobreza. O Brasil empanturrou-se de Papais Noel. O Brasil ficou caridoso a direita, ao centro e a esquerda do espectro político, o que já denuncia por si um cipoal de equívocos e contradições. A nos

Tempo, Missão e Legado

TEMPO, MISSÃO E LEGADO Jhonatan Almada, historiador Assisti à palestra de Antonio Cândido na Escola Nacional "Florestan Fernandes", instituição de formação muito criticada por certa mídia brasileira. A palestra data de dezembro de 2009. Ao se referir a Florestan Fernandes ele cita trecho do sermão de um padre dominicano: "O grande homem é aquele que descobre quais são as necessidades fundamentais de seu tempo e consagra a elas a sua vida". Assim ele compreendeu o legado e a figura histórica de Florestan Fernandes. Estamos no Maranhão. Vivemos aqui. Quais são as necessidades fundamentais do nosso tempo? Podemos melhorar a pergunta: quais são os desafios fundamentais do nosso tempo (i)? Vejo que um primeiro desafio é desenvolver a democracia entre nós (I). Indispensável que os avanços democráticos cheguem concretamente ao Maranhão. Que de fato nossa cultura política se afaste cada vez mais dos elementos patrimonialistas e fisiológicos tão fortes. O respeito às decisõ

Versos Sencillos - José Martí

V ersos Sencillos José Martí Yo soy un hombre sincero De donde crece la palma. Y antes de morirme quiero Echar mis versos del alma. Yo vengo de todas partes, Y hacia todas partes voy: Arte soy entre las artes, En los montes, monte soy. Yo sé los nombres extraños De las yerbas y las flores, Y de mortales engaños, Y de sublimes dolores. Yo he visto en la noche oscura Llover sobre mi cabeza Los rayos de lumbre pura De la divina belleza. Alas nacer vi en los hombros De las mujeres hermosas: Y salir de los escombros Volando las mariposas. He visto vivir a un hombre Con el puñal al costado, Sin decir jamás el nombre De aquella que lo ha matado. Rápida, como un reflejo, Dos veces vi el alma, dos: Cuando murió el pobre viejo, Cuando ella me dijo adiós. Temblé una vez –en la reja, A la entrada de la viña.— Cuando la bárbara abeja Picó en la frente a mi niña. Gocé una vez, de tal suerte Que gocé cual nunca: --cuando La sentencia de mi muerte Leyó el alcalde l

União e Ruptura

UNIÃO E RUPTURA Jhonatan Almada, historiador Tenho um apreço fraternal a Franklin Douglas, o que não impede, como bem disse Niemeyer , de discordar e acordar fraternalmente também. A ausência dos fatos e acontecimentos relevantes ocorridos no Governo Jackson Lago em relação a cooperação internacional e ao avanço da democracia participativa e direta em terras insuladas pela oligarquia e sob a égide do medo, tem mais a ver com a percepção dos mesmos em face de um governo de frente ampla e de um eleitorado ainda preocupado com a sobrevivência cotidiana, do que com a incompreensão do sentido e significado deles no visão política macro. O drama do Maranhão desde o governo José Sarney, chegando no da filha Roseana Sarney, é que justamente traduziam o Estado pela capital. Os governadores competiam com os prefeitos da capital, lugar do maior eleitorado, deixando a míngua os atuais 216 municípios. O governo Jackson Lago e em parte também o de José Reinaldo romperam com a "lógi

Um Plano de Governo para o Maranhão

O fio condutor de um Plano de Governo (de Estado) para o Maranhão Jhonatan Almada , historiador Toda eleição majoritária traz a baila a discussão sobre o plano de governo. Alguns banalizam esse momento como se não fosse fundamental para a conquista e convencimento do eleitorado em torno do programa do candidato. Outros compreendem o significado político desse momento, valorizando-o e democratizando-o o quanto possível. O desafio básico de qualquer plano de governo é apresentar coerência interna e coerência externa. A coerência interna é que tenha um fio condutor de todas as propostas, a linha mestra. A coerência externa é que tenha sintonia com os problemas conjunturais e estruturais da realidade social na qual está referido. Ao desenvolver o plano de governo do candidato Jackson Lago é fundamental compreender duas ordens de coisas. Primeiro (I) é que se trata de dar continuidade, de retomar ações, projetos e programas interrompidos pelo golpe judicial de 200

Quedas e passos de dança

QUEDAS E PASSOS DE DANÇA por Raimundo Palhano   Ingressei no governo Jackson Lago no início de 2007, próximo de sua posse no primeiro dia daquele ano. Saí logo depois de sua cassação, que ocorreu em instância final no dia 16 de abril de 2009, cumpridos dois anos e três meses de gestão emblemática. Era tarde de 20 daquele mês, chegara de São Paulo no dia anterior e após breve reunião com os funcionários administrativos e técnicos, para as palavras finais de despedida e entrega do pedido de exoneração, tomei o rumo do elevador que me levaria até o estacionamento do Centro Administrativo localizado no Calhau.. Na curta distância percorrida entre a sede do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos, no qual atuei como presidente, até a ascensorista atenciosa de todos os dias, procurava consolo em Fernando Pessoa, o ombro a quem recorro sempre nos momentos de angústia: ..."de tudo ficam três coisas: a certeza de que estamos começando, a certeza de que é pre

QUEDAS E PASSOS DE DANÇA

QUEDAS E PASSOS DE DANÇA por Raimundo Palhano Ingressei no governo Jackson Lago no início de 2007, próximo de sua posse no primeiro dia daquele ano. Saí logo depois de sua cassação, que ocorreu em instância final no dia 16 de abril de 2009, cumpridos dois anos e três meses de gestão emblemática. Era tarde de 20 daquele mês, chegara de São Paulo no dia anterior e após breve reunião com os funcionários administrativos e técnicos, para as palavras finais de despedida e entrega do pedido de exoneração, tomei o rumo do elevador que me levaria até o estacionamento do Centro Administrativo localizado no Calhau. Na curta distância percorrida entre a sede do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos, no qual atuei como presidente, até a ascensorista atenciosa de todos os dias, procurava consolo em Fernando Pessoa, o ombro a quem recorro sempre nos momentos de angústia: ...”de tudo ficam três coisas: a certeza de que estamos começando, a certeza de que é preciso continuar