15 ENGODOS ELEITORAIS CANSADOS
Por Jhonatan Almada
Os programas eleitorais veiculados até agora tem revelado características dos candidatos, dos seus programas e de suas trajetórias, fundamentais para a escolha do eleitor.
Fica claro que o conjunto de partidos e candidatos que apóiam a coligação liderada por Roseana Sarney, e ela própria, tem características em comum, que redundam em engodos repetidos sem descanso. Apresentamos aqui 15 preliminares:
1. décadas no exercício do poder tanto no executivo quanto no legislativo sem transformação da realidade social, política e econômica;
2. o realizado nestas décadas está longe do prometido;
3. assumem a paternidade de projetos do governo federal;
4. apresentam obras e serviços alheios como iniciativas suas;
5. já sabem o que irão fazer quando "voltar" (permanecer) ao poder, não precisam saber e nem ouvir o que a população reivindica por direito;
6. falam de cima para baixo, iluminados, sabem do que o Maranhão precisa, por isso nem cogitam a possibilidade de parar, como se o caminho já fosse dado;
7. falam de riqueza e potencialidade como se as mesmas não fossem obras dos homens e mulheres, mas de alguma força natural e transcendente;
8. entendem que desenvolvimento é industrialização desconsiderando que historicamente ela agrava mais ainda as desigualdades e não gera desenvolvimento sustentável;
9. repetem o discurso surrado de décadas prometendo o mesmo desenvolvimento sem adjetivo;
10. nas suas fileiras, os políticos mais atrasados, que estão há muitos mandatos, apenas mudam a cor do cabelo;
11. confundem saúde pública com hospitais, quando o problema é bem mais profundo que tijolo, argamassa e cimento, passa pelo saneamento básico e pela prevenção;
12. confundem educação com equipamentos, salários e prédios, quando o problema passa pelo pedagógico e pela ausência de um projeto estadual de desenvolvimento;
13. contradizem a si mesmos, pois em sabatina na Folha de São Paulo, o oligarca José Sarney, explicou que o Maranhão era pobre por que não tinha minérios, o solo era imprestável e tinha recebido uma leva de migrantes nordestinos. Como se as informações sobre as reservas de petróleo e gás não fossem conhecidas desde a década de 1980. Pergunta-se: porque nunca foram exploradas? quem omitiu essa informação? quem adiou a exploração por vinte anos? Agora se chamam profetas quando na verdade se tratam de filisteus;
14. contradizem a história, pois a instalação da Vale e da Alumar nos anos 1980 provocou êxodo rural, aumento da violência urbana, favelização da capital, crescimento do latifúndio improdutivo e empobrecimento do campo;
15. confundem Brasil com o Maranhão e Maranhão com o Brasil. Somos uma Unidade da Federação, o que não quer dizer que nossos problemas são os mesmos do Brasil ou que as soluções para o Brasil podem ser aplicadas no Maranhão. Roseana não é Dilma, muito menos Lula, apesar dos parâmetros similares por força da conjuntura política, a origem e trajetória são diametralmente opostas. A primeira é uma clássica representante dos eternos ricos e poderosos do Maranhão, os outros dois são exceções da máquina de moer gente que caracteriza nosso país.
Por Jhonatan Almada
Os programas eleitorais veiculados até agora tem revelado características dos candidatos, dos seus programas e de suas trajetórias, fundamentais para a escolha do eleitor.
Fica claro que o conjunto de partidos e candidatos que apóiam a coligação liderada por Roseana Sarney, e ela própria, tem características em comum, que redundam em engodos repetidos sem descanso. Apresentamos aqui 15 preliminares:
1. décadas no exercício do poder tanto no executivo quanto no legislativo sem transformação da realidade social, política e econômica;
2. o realizado nestas décadas está longe do prometido;
3. assumem a paternidade de projetos do governo federal;
4. apresentam obras e serviços alheios como iniciativas suas;
5. já sabem o que irão fazer quando "voltar" (permanecer) ao poder, não precisam saber e nem ouvir o que a população reivindica por direito;
6. falam de cima para baixo, iluminados, sabem do que o Maranhão precisa, por isso nem cogitam a possibilidade de parar, como se o caminho já fosse dado;
7. falam de riqueza e potencialidade como se as mesmas não fossem obras dos homens e mulheres, mas de alguma força natural e transcendente;
8. entendem que desenvolvimento é industrialização desconsiderando que historicamente ela agrava mais ainda as desigualdades e não gera desenvolvimento sustentável;
9. repetem o discurso surrado de décadas prometendo o mesmo desenvolvimento sem adjetivo;
10. nas suas fileiras, os políticos mais atrasados, que estão há muitos mandatos, apenas mudam a cor do cabelo;
11. confundem saúde pública com hospitais, quando o problema é bem mais profundo que tijolo, argamassa e cimento, passa pelo saneamento básico e pela prevenção;
12. confundem educação com equipamentos, salários e prédios, quando o problema passa pelo pedagógico e pela ausência de um projeto estadual de desenvolvimento;
13. contradizem a si mesmos, pois em sabatina na Folha de São Paulo, o oligarca José Sarney, explicou que o Maranhão era pobre por que não tinha minérios, o solo era imprestável e tinha recebido uma leva de migrantes nordestinos. Como se as informações sobre as reservas de petróleo e gás não fossem conhecidas desde a década de 1980. Pergunta-se: porque nunca foram exploradas? quem omitiu essa informação? quem adiou a exploração por vinte anos? Agora se chamam profetas quando na verdade se tratam de filisteus;
14. contradizem a história, pois a instalação da Vale e da Alumar nos anos 1980 provocou êxodo rural, aumento da violência urbana, favelização da capital, crescimento do latifúndio improdutivo e empobrecimento do campo;
15. confundem Brasil com o Maranhão e Maranhão com o Brasil. Somos uma Unidade da Federação, o que não quer dizer que nossos problemas são os mesmos do Brasil ou que as soluções para o Brasil podem ser aplicadas no Maranhão. Roseana não é Dilma, muito menos Lula, apesar dos parâmetros similares por força da conjuntura política, a origem e trajetória são diametralmente opostas. A primeira é uma clássica representante dos eternos ricos e poderosos do Maranhão, os outros dois são exceções da máquina de moer gente que caracteriza nosso país.
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