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Mostrando postagens de agosto, 2009

Bira pela mudança

Blog do Anselmo Raposo- Porque ser Candidato a Presidente do PT -Maranhão? O PT é único partido no Brasil que tem eleições diretas para escolha dos seus dirigentes nacionais, estaduais e municipais. São eleições proporcionais , ou seja, cada chapa indica vagas no diretório proporcionalmente à quantidade de votos obtidos. Ser candidato a presidente do PT no Maranhão nesse momento é uma necessidade política. Todos sabem que fui candidato a senador da república e que obtivemos um resultado excepcional. Entretanto, quando fui candidato não tive o apoio do PT nacional. Quando ganhamos a eleição com o Jackson Lago, uma banda do partido me excluiu do Secretariado. Em 2008, quando havia forte cogitação do meu nome para prefeito de São Luís, o PT, por maioria, não me permitiu ser candidato. Como diz o ditado popular, “gato escaldado tem medo de água fria”. Se não há garantias, se não há acordos internos, se não há projetos , o jeito é concorrer e buscar o espaço que assegure nossa presença.

Fora Sarney!

Catilina abusa de nossa paciência

Catilina abusa de nossa paciência Por Frei Betto “Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência?”, indagou Marco Túlio Cícero ao senador Lúcio Sérgio Catilina, a 8 de novembro de 63 a.C., em Roma. Flagrado em atitudes criminosas, Catilina se recusa a renunciar ao mandato. Cícero, orador emérito, respeitado por sua conduta ética na política e na vida pessoal, pôs em sua boca a indignação popular: “Por quanto tempo ainda há de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há de precipitar a tua audácia sem freio? Nem a guarda do Palatino, nem a ronda noturna da cidade, nem os temores do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local tão bem protegido para reunião do Senado, nem o olhar e o aspecto destes senadores, nada disto conseguiu perturbar-te? Não sentes que os teus planos estão à vista de todos?” “Ó tempos, ó costumes!”, exclamou Cícero movido por atormentada perplexidade diante da insensibilidade do acusado. “Que há, pois, ó Catilina, que ainda agora po

Cadernos de primeira

Cadernos de primeira “Vivíamos em um momento de entrevistar personalidades que eram assassinadas”. Beatriz Bissio fala sobre os Cadernos do Terceiro Mundo, revista latino-americana criada durante a Guerra Fria. Por Adriano Belisário - Revista de História da Biblioteca Nacional. Beirute, 1982. Ainda em destroços por conta dos bombardeios comandados por Ariel Sharon, o estádio Camille Chamoun fora identificado como um paiol de explosivos e munições. Enquanto parte da mídia repetia a justificativa israelense para os ataques, um grupo de jornalistas latino-americanos saía às ruas para checar os escombros do ginásio. Nem sinal de armas. Nele, encontraram apenas alimentos doados pela Cruz Vermelha para os palestinos. Cofundadora da revista Cadernos do Terceiro Mundo, a jornalista uruguaia Beatriz Bissio protagonizou o episódio. Através dele, é possível entrever um resumo da história de uma publicação que tratou dos países em desenvolvimento a partir de seu

Educação não é tijolos e cimento

Educação não é tijolos e cimento Por Jhonatan Almada A Educação aqui no Maranhão é tratada como se bastasse tijolo e cimento para reverter os péssimos indicadores e o desempenho sofrível dos alunos e alunas nos exames nacionais e internacionais. Recentemente o Governo Roseana Sarney lançou o Programa Viva Educação, longe de ser algum planejamento da educação maranhense, se trata de uma notícia e um discurso . A primeira focada na pirotecnia dos grandes números e no efeito sobre o público leigo no assunto. O segundo desfocado da realidade educacional e preocupado, como de praxe, em transparecer uma ruptura com o passado construído por eles mesmos e aparentar inovação. O mais espantoso em tudo foi o discurso em afirmado que o Maranhão agora irá enfrentar o problema do analfabetismo, para tanto o governo (ilegítimo) irá contratar consultorias para elaborar um Plano de Combate ao Analfabetismo. Nenhuma palavra sobre o grande debate nacional em torno do tema - direito de aprender. Ora as c

FRASES FEITAS E DESFEITAS...

Por www.alicenopaisdasmaracutaias. blog-se.com.br Gostaria de tratar o senhor José Sarney com elegância e respeito, mas não posso, porque estou falando com um irresponsável, um omisso, um desastrado, um fraco. Sempre foi um político de segunda classe, nunca teve uma atitude de coragem. (Fernando Collor, na campanha de 1989, sobre o então presidente da República). “Sei que o presidente Lula e o presidente Sarney apoiaram o meu impeachment, mas mesmo assim não desejo que sofram o mesmo. Não desejo que sejam alcançados por injúrias, calúnias, mentiras”. (Collor, hoje, em discurso no Senado). “O Brasil é testemunha da brutalidade, da violência, do desatino com que fui agredido por um candidato profundamente transtornado”. (José Sarney sobre Collor, na campanha de 1989). “Sou profundamente grato ao senador Collor. Ele tem sido bastante leal a mim”. (Sarney, hoje, no Senado). “O outro candidato defende abertamente a luta armada, a invasão de casas e apartamentos. Lula é um cambalacheiro”. (C

Marina não pinte esse rosto

José Serra quer Marina Silva como vice. O governador tucano de São Paulo, José Serra, articula com o Partido Verde a possibilidade de a senadora Marina Silva (AC) compor sua chapa, como candidata a vice-presidente, caso ela se filie mesmo ao PV. A aliança PSDB-PV chegou a ser discutida há meses, com Fernando Gabeira de vice, mas o sonho de Serra era ter alguém como Marina: mulher, negra, de origem pobre e heroína da causa ambiental.Dilma disse que quanto mais mulher, melhor. O PV e José Serra também acham isso, por isso buscam Marina Silva. (Coluna do Claudio Humberto). Ao que parece a candidatura de Marina da Silva já preocupa o tucanato. A única pessoa que tem a perder com isso é a própria candidata. O Serra só tem a ganhar injeta algo de vivo, real e brasileiro na proposta europeizante do PSDB. Se Marina conseguir chegar a 2010 desvinculada da polarização Dilma-Serra tem o grande potencial de atrair o sentimento de esperança, renovação e mudança que está em suspenso, procurando um c

BANQUE O DURO, MEU CHEFE

BANQUE O DURO , MEU CHEFE ! Por Raimundo Palhano Não deixe o seu lugar. Foi o conselho do venerável Bita do Barão de Guaré ao presidente do Senado, José Sarney, que, ao que parece, está sendo levado extremamente a sério. Quem ousaria desconsiderá-lo? Afinal, não se trata de um simples palpite. Estamos frente à opinião de um sumo sacerdote do Terecô, um mito vivo para o povo de Codó e muitos outros lugares deste imenso Maranhão. Um mago que, além de Ministro de Culto Religioso, foi agraciado pelo próprio Sarney, nos tempos de presidência da República, com o título de Comendador do Brasil, galardão este acessível a um pequenino grupo de brasileiros. Segundo a Época de 18.02.2002, estamos falando do pai de santo mais bem sucedido, respeitado, amado e temido do Maranhão. Com toda certeza o zelador de santo chegou a essa conclusão consultando seus deuses e guias espirituais. Vale recordar que deles já havia recebido a mensagem de que o Senador tem o “corpo fechado”. Ketu,

Luz no horizonte e espinho na rosa

Luz no horizonte e espinho na rosa por Jhonatan Almada Existe apenas um espinho na rosa de Marina. Chama-se Sarney Filho, "entusiasta da candidatura" como se afirma no jornalão oficial dos Sarney aqui no Maranhão. Ele representa um cancro conservador prejudicial a um projeto de renovação e mudança que encarne as esperanças e expectativas frustradas com a lentidão das transformações realizadas pela gestão Lula da Silva ante a demanda gigantesca da sociedade, especialmente a desigualdade e exclusão social, e mais recentemente, uma demanda por ética na política, ainda inatendida ou mesmo ignorada. Sob a luz da realidade política local (o Maranhão) a candidatura Dilma está umbilicalmente comprometida com a aliança mais a direita (extrapolada na figura dos senadores redivivos Sarney, Renan e Collor), a candidatura de Serra ainda que interessante guarda o ranço do elitismo paulista e juntamente com a candidatura do Aécio cheiram a velha e requentada "política do café-com-leite

Paradoxos da democracia

JOSÉ MURILO de Carvalho: "A democracia no Brasil ainda é muito precária" (Foto: Chico Silva). PARADOXOS DA DEMOCRACIA ENTREVISTA - JOSÉ MURILO DE CARVALHO, HISTORIADOR O historiador José Murilo de Carvalho é um incansável pesquisador sobre a construção da cidadania no Brasil. Nesta entrevista, ele expõe problemas relacionados ao Brasil do oitocentos, os difíceis primeiros anos da República e explica os diversos dilemas da democracia brasileira A passagem da Monarquia para a República se deu, como sabemos, através de um golpe militar. O jornalista Aristides Lobo, inclusive, cunhou a expressão "bestializados". Ele referia-se ao povo que nada sabia do golpe. O senhor utilizou a expressão de Aristides para o título de um livro sobre o assunto. Quer dizer, o Brasil simplesmente dormiu monarquista e acordou republicano... Esse é um tema muito complexo. Veja que o Manifesto Republicano é de 1870. Desde então, assistiu-se a uma propaganda aberta a favor da República. Jornai

Existe indignação contra o céu

Existe indignação contra o céu Por Jhonatan Almada Maria Celina D’Araujo, professora da Fundação Getúlio Vargas, ensinou para uma perplexa platéia de alunos e alunas, que o significado da cúpula do Senado no prédio do Congresso Nacional, voltada para baixo, expressava a idéia da nação fechada sobre si mesma, onde cada Estado da federação era igual ao outro, independentemente do peso econômico ou populacional no conjunto do país. Avançando na explicação, aclarou que a cidadania nasce junto com a emergência do Estado moderno, numa relação imbricada entre nação e Estado, Estado-nação, sentimento de pertencimento de um indivíduo à nação e acesso as garantias propiciadas pelo Estado. Extrai as linhas supracitadas das anotações de aula que fiz, ao relê-las fico perplexo com o último (e segundo) discurso do senador José Sarney, presidente do Senado, em defesa do indefensável e justificação do injustificável, mais perplexo (nem tanto) ainda fiquei com a postura do senador