Imagine que você receba a honrosa missão de ser Ministro da Educação do Brasil, um dos maiores sistemas de ensino do mundo, com milhões de estudantes e professores, milhares de escolas, grandes problemas e potencialidades, dramas e vitórias. É possível não ter conhecimento ou experiência sobre o assunto. Mesmo assim, o novo Ministro terá estudos e pesquisas consolidados à disposição, exemplos de sucesso são conhecidos, não existe o “pulo do gato” como na fábula.
Penso que a primeira lição de casa seria ler o documento “Educação Já! Uma proposta suprapartidária de estratégia para a educação básica brasileira e prioridades para 2019-2022”, pois este excelente estudo elaborado a muitas mãos explicita os problemas, delineia estratégias, aponta soluções e caminhos para nossa educação.
O ministro pode não querer ler tal documento, preferindo conversar diretamente com colegas dos países que são referência em educação, arrisco que ele escolheria Finlândia e Cingapura, ligando para os respectivos ministros.
O colega da Finlândia dirá a ele que investir na formação do professor é uma das chaves do sucesso. Formação inicial de alta qualidade com prática e mentoria, formação continuada consistente e com a pesquisa integrada de forma que o professor possa rever suas metodologias e a eficácia do seu trabalho. Rigorosa seleção para ingresso na carreira do magistério, os professores possuem no mínimo o Mestrado. E o fundamental: não deixar ninguém para trás, todos podem aprender.
O de Cingapura falará que se deve investir na formação de professores, valorizando a prática e possibilitando que os professores mais experientes orientem os em início de carreira. A formação continuada leva 1/3 do orçamento do Ministério, pois garante alinhamento e padronização para implementar o currículo, 6% do PIB é destinado à educação. Os professores são avaliados e reconhecidos, as escolas formam redes de conhecimento para trocar experiências.
O documento “Educação Já!” traz esses e outros aprendizados, as premissas para construir um modelo educacional de sucesso são conhecidas e factíveis, exemplos aos montes, acrescento dois temas cruciais: o financiamento e o currículo.
Precisamos discutir e decidir como será o novo modelo de financiamento da educação, se o Fundeb será prorrogado ou reformulado, bem como, garantir que estados e municípios com mais necessidades recebam os recursos correspondentes a elas. Sem recursos não há estratégia ou planejamento que se concretize e alcance resultados práticos.
Por fim, necessitamos implementar a nova Base Curricular e de uma vez por todas priorizar a aprendizagem dos nossos estudantes, sem isso, não se consegue avançar. Ter claro o que deve ser ensinado e aprendido na educação básica é ferramenta de trabalho principal para mover todas as redes de ensino, o sentido coletivo e único é assegurar o direito de aprender.
Todos nós torcemos e desejamos que a educação brasileira dê certo, portanto, devemos estar unidos e dispostos a contribuir.
Penso que a primeira lição de casa seria ler o documento “Educação Já! Uma proposta suprapartidária de estratégia para a educação básica brasileira e prioridades para 2019-2022”, pois este excelente estudo elaborado a muitas mãos explicita os problemas, delineia estratégias, aponta soluções e caminhos para nossa educação.
O ministro pode não querer ler tal documento, preferindo conversar diretamente com colegas dos países que são referência em educação, arrisco que ele escolheria Finlândia e Cingapura, ligando para os respectivos ministros.
O colega da Finlândia dirá a ele que investir na formação do professor é uma das chaves do sucesso. Formação inicial de alta qualidade com prática e mentoria, formação continuada consistente e com a pesquisa integrada de forma que o professor possa rever suas metodologias e a eficácia do seu trabalho. Rigorosa seleção para ingresso na carreira do magistério, os professores possuem no mínimo o Mestrado. E o fundamental: não deixar ninguém para trás, todos podem aprender.
O de Cingapura falará que se deve investir na formação de professores, valorizando a prática e possibilitando que os professores mais experientes orientem os em início de carreira. A formação continuada leva 1/3 do orçamento do Ministério, pois garante alinhamento e padronização para implementar o currículo, 6% do PIB é destinado à educação. Os professores são avaliados e reconhecidos, as escolas formam redes de conhecimento para trocar experiências.
O documento “Educação Já!” traz esses e outros aprendizados, as premissas para construir um modelo educacional de sucesso são conhecidas e factíveis, exemplos aos montes, acrescento dois temas cruciais: o financiamento e o currículo.
Precisamos discutir e decidir como será o novo modelo de financiamento da educação, se o Fundeb será prorrogado ou reformulado, bem como, garantir que estados e municípios com mais necessidades recebam os recursos correspondentes a elas. Sem recursos não há estratégia ou planejamento que se concretize e alcance resultados práticos.
Por fim, necessitamos implementar a nova Base Curricular e de uma vez por todas priorizar a aprendizagem dos nossos estudantes, sem isso, não se consegue avançar. Ter claro o que deve ser ensinado e aprendido na educação básica é ferramenta de trabalho principal para mover todas as redes de ensino, o sentido coletivo e único é assegurar o direito de aprender.
Todos nós torcemos e desejamos que a educação brasileira dê certo, portanto, devemos estar unidos e dispostos a contribuir.
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