O Jornal Pequeno-JP, herdeiro de Ribamar Bógea, lançou ainda em 2018 o portal São Luís do Futuro, proposta que objetiva dar visibilidade ao tema da inovação, do empreendedorismo e dos negócios tecnológicos como alternativas viáveis para o desenvolvimento local, vide experiências exitosas no Brasil e no exterior. Parabenizo a equipe do JP pela excelente iniciativa colocando São Luís como centro de um debate necessário e a merecer maior atenção de todos nós que aqui vivemos.
O Maranhão tem a marca do Mito de Sísifo, o homem que carrega a pedra até o cume da montanha, logo depois, a pedra rola até a base e o homem deve novamente carregar a pedra até o alto. Vejam, a ideia de um polo tecnológico em São Luís, por exemplo, vem sendo acalentada por intelectuais, empresários e governos ao longo dos anos.
O grande drama é que deixamos de acreditar em planejamento. Nossa terra rejeita planos e projetos que exijam mais de nós do que retórica e forma, pontual e imediato. Os projetos que exigem conteúdo e suor, continuidade e esforço coletivo tem enormes dificuldades de germinar. É claro que isso não é um destino, apenas uma constatação provisória.
A China que começou praticamente no mesmo patamar que o Brasil na corrida espacial na distante década de 1980, nos ultrapassou há muito. China está em seu 13º Plano Quinquenal, planejamento de médio prazo que tem funcionado há 65 anos com centralização política, mercado gigantesco e capitalismo de Estado. Lançaram o primeiro chinês no espaço, façanha alcançada até então por União Soviética (a primeira) e depois Estados Unidos. Agora os chineses também chegaram no lado oculto da lua, foram pioneiros no mundo.
Cláudio Marinho, do exitoso Porto Digital de Recife nos contou um pouco das lições aprendidas na implantação desse projeto. A lição que mais chamou minha atenção foi a prevalência da sociedade civil organizada e iniciativa privada no projeto como fator-chave para a experiência ter dado certo e continuar, para além das mudanças de governo.
A segunda lição que me pareceu bastante fecunda foi a necessidade de uma narrativa convincente e rica, banhada na cultura local, que reúna pessoas e instituições na implementação do projeto. Contar uma história que encante corações e mentes para caminharem juntos do estágio atual para a imagem-objetivo no dizer de Carlos Matus.
Qualquer empreendimento humano precisa da dimensão imagética, do sonho. O sonho ou a visão é onde queremos chegar, implica em produzir o conteúdo sobre o como estamos e porque não gostamos da situação atual. É algo como a busca do paraíso terreal em seu sentido mais profundo, desejamos o mais e o melhor, no entanto, nem sempre galvanizamos líderes e liderados, governantes e governados para palmilhar essa busca, perseverar e se obstinar até alcançá-la ou chegar perto.
A relevância da iniciativa do valoroso Jornal Pequeno é colocar o tema em evidência, provocar o movimento, convidar para a ação coletiva e conquistar inteligências para desenhar o sonho. Desejo sucesso e vida longa!
O Maranhão tem a marca do Mito de Sísifo, o homem que carrega a pedra até o cume da montanha, logo depois, a pedra rola até a base e o homem deve novamente carregar a pedra até o alto. Vejam, a ideia de um polo tecnológico em São Luís, por exemplo, vem sendo acalentada por intelectuais, empresários e governos ao longo dos anos.
O grande drama é que deixamos de acreditar em planejamento. Nossa terra rejeita planos e projetos que exijam mais de nós do que retórica e forma, pontual e imediato. Os projetos que exigem conteúdo e suor, continuidade e esforço coletivo tem enormes dificuldades de germinar. É claro que isso não é um destino, apenas uma constatação provisória.
A China que começou praticamente no mesmo patamar que o Brasil na corrida espacial na distante década de 1980, nos ultrapassou há muito. China está em seu 13º Plano Quinquenal, planejamento de médio prazo que tem funcionado há 65 anos com centralização política, mercado gigantesco e capitalismo de Estado. Lançaram o primeiro chinês no espaço, façanha alcançada até então por União Soviética (a primeira) e depois Estados Unidos. Agora os chineses também chegaram no lado oculto da lua, foram pioneiros no mundo.
Cláudio Marinho, do exitoso Porto Digital de Recife nos contou um pouco das lições aprendidas na implantação desse projeto. A lição que mais chamou minha atenção foi a prevalência da sociedade civil organizada e iniciativa privada no projeto como fator-chave para a experiência ter dado certo e continuar, para além das mudanças de governo.
A segunda lição que me pareceu bastante fecunda foi a necessidade de uma narrativa convincente e rica, banhada na cultura local, que reúna pessoas e instituições na implementação do projeto. Contar uma história que encante corações e mentes para caminharem juntos do estágio atual para a imagem-objetivo no dizer de Carlos Matus.
Qualquer empreendimento humano precisa da dimensão imagética, do sonho. O sonho ou a visão é onde queremos chegar, implica em produzir o conteúdo sobre o como estamos e porque não gostamos da situação atual. É algo como a busca do paraíso terreal em seu sentido mais profundo, desejamos o mais e o melhor, no entanto, nem sempre galvanizamos líderes e liderados, governantes e governados para palmilhar essa busca, perseverar e se obstinar até alcançá-la ou chegar perto.
A relevância da iniciativa do valoroso Jornal Pequeno é colocar o tema em evidência, provocar o movimento, convidar para a ação coletiva e conquistar inteligências para desenhar o sonho. Desejo sucesso e vida longa!
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