A economia e a política muitas vezes nos assaltam com “análises” de
dados e fatos de todo e qualquer tipo. De qualquer tipo mesmo, incluindo
a defesa do atraso com vestes de moderno, nem que para isso descola-se o
desempenho econômico de uma unidade da federação separando-a de uma
conjuntura maior, nacional. O recente artigo assinado pelo deputado
Hildo Rocha (“O Maranhão andou para trás”) é exemplo típico de como se
fazer política da pior forma possível.
O ilustre deputado faz uma tosca comparação. Utilizando dados de nível de emprego e crescimento econômico do último ano de governo de Roseana Sarney e os dois primeiros de Flávio Dino ele chega a uma estupenda conclusão: insegurança jurídica e queda da atividade econômica tem afastado novos empreendimentos.
O deputado esqueceu que o Maranhão não é um país independente. Ao contrário, é parte de um país, inclusive refletindo seus impulsos e conjuntura. O Brasil, não o Maranhão, vive a pior recessão de sua história. O Maranhão espelha – e muito – o que acontece no país, afinal ao estado não é facultado o direito a ter política monetária e cambial próprias, nem tampouco podemos emitir moeda. O que deve ser de nosso cuidado é a elaboração de políticas que garantam o funcionamento dos serviços públicos diante da crise fiscal oriunda de uma queda de repasses do Fundo de Participação de Estados (FPE) que entre janeiro e junho de 2016 causou prejuízos da ordem de R$ 1,3 bilhão.
A crise nacional possibilitou-nos uma maior racionalização do sistema de arrecadação. O que para o nobre deputado pode parecer puro e simples aumento de impostos, mas na verdade trata-se do desmonte de um sistema de privilégios, sob forma de desonerações sem fundamento, outorgadas por uma oligarquia a determinados grupos. Decidimos manter o nível de arrecadação sem escolher a opção fácil do arrocho salarial aos servidores e o colapso dos serviços públicos.
O Maranhão paga hoje o melhor salário do Brasil para o professor 40 h da rede estadual de ensino médio e levamos adiante investimento da ordem de R$ 600 milhões em educação integral com Centros, Escolas e a rede do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA). Isso é valorizar a educação de fato.
Só não enxerga aqueles que querem permanecer na ignorância, acostumados com a agenda morna de políticas públicas repetitivas e ineficazes. Nós temos as mãos limpas para mostrar, ocupadas em fazer aquilo que nunca quiseram fazer, pois Ciência e Educação tira o povo do embrutecimento e impede que ele seja “gasto como carvão”, para usar expressão de Darcy Ribeiro, como por tanto tempo ocorreu em nosso estado.
Essa é a nossa luta que não pode se restringir ou se submeter nunca. Todos os dias, nós que participamos do Governo Flávio Dino, precisamos explicar ao povo o que estamos fazendo, o porquê de estarmos fazendo e os frutos desse fazimento. Combater a mentira com ações. Desafio qualquer um a apresentar governo que tenha investido mais em educação e ciência.
A expansão dos serviços públicos – na contramão da tendência nacional – brindou o estado com melhorias significativas de indicadores sociais nos dois primeiros anos de governo. A herança da oligarquia foi perversa, o nosso estado ainda convive com índices sociais dignos do nível de desenvolvimento do século XIX, mas estamos perseverando e investindo prioritariamente para mudar esse quadro.
A indigência política e intelectual deste tipo de “opinião” não permite ao nobre deputado ou aos seus patrões uma visão sobre si mesmos. De nossa parte, o futuro do Maranhão tem sido duramente construído. O brilho de nosso estado já se faz sentir. O Brasil tem olhado com muita atenção ao Maranhão. O futuro do país está passando por aqui. Não o passado.
O ilustre deputado faz uma tosca comparação. Utilizando dados de nível de emprego e crescimento econômico do último ano de governo de Roseana Sarney e os dois primeiros de Flávio Dino ele chega a uma estupenda conclusão: insegurança jurídica e queda da atividade econômica tem afastado novos empreendimentos.
O deputado esqueceu que o Maranhão não é um país independente. Ao contrário, é parte de um país, inclusive refletindo seus impulsos e conjuntura. O Brasil, não o Maranhão, vive a pior recessão de sua história. O Maranhão espelha – e muito – o que acontece no país, afinal ao estado não é facultado o direito a ter política monetária e cambial próprias, nem tampouco podemos emitir moeda. O que deve ser de nosso cuidado é a elaboração de políticas que garantam o funcionamento dos serviços públicos diante da crise fiscal oriunda de uma queda de repasses do Fundo de Participação de Estados (FPE) que entre janeiro e junho de 2016 causou prejuízos da ordem de R$ 1,3 bilhão.
A crise nacional possibilitou-nos uma maior racionalização do sistema de arrecadação. O que para o nobre deputado pode parecer puro e simples aumento de impostos, mas na verdade trata-se do desmonte de um sistema de privilégios, sob forma de desonerações sem fundamento, outorgadas por uma oligarquia a determinados grupos. Decidimos manter o nível de arrecadação sem escolher a opção fácil do arrocho salarial aos servidores e o colapso dos serviços públicos.
O Maranhão paga hoje o melhor salário do Brasil para o professor 40 h da rede estadual de ensino médio e levamos adiante investimento da ordem de R$ 600 milhões em educação integral com Centros, Escolas e a rede do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA). Isso é valorizar a educação de fato.
Só não enxerga aqueles que querem permanecer na ignorância, acostumados com a agenda morna de políticas públicas repetitivas e ineficazes. Nós temos as mãos limpas para mostrar, ocupadas em fazer aquilo que nunca quiseram fazer, pois Ciência e Educação tira o povo do embrutecimento e impede que ele seja “gasto como carvão”, para usar expressão de Darcy Ribeiro, como por tanto tempo ocorreu em nosso estado.
Essa é a nossa luta que não pode se restringir ou se submeter nunca. Todos os dias, nós que participamos do Governo Flávio Dino, precisamos explicar ao povo o que estamos fazendo, o porquê de estarmos fazendo e os frutos desse fazimento. Combater a mentira com ações. Desafio qualquer um a apresentar governo que tenha investido mais em educação e ciência.
A expansão dos serviços públicos – na contramão da tendência nacional – brindou o estado com melhorias significativas de indicadores sociais nos dois primeiros anos de governo. A herança da oligarquia foi perversa, o nosso estado ainda convive com índices sociais dignos do nível de desenvolvimento do século XIX, mas estamos perseverando e investindo prioritariamente para mudar esse quadro.
A indigência política e intelectual deste tipo de “opinião” não permite ao nobre deputado ou aos seus patrões uma visão sobre si mesmos. De nossa parte, o futuro do Maranhão tem sido duramente construído. O brilho de nosso estado já se faz sentir. O Brasil tem olhado com muita atenção ao Maranhão. O futuro do país está passando por aqui. Não o passado.
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