Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2017

MIL DIAS DO GOVERNO FLÁVIO DINO

O Governo Flávio Dino completou mil dias de efetivo exercício nesta semana. Quem está imerso no enfrentamento dos grandes problemas do Maranhão sabe do significado deste número. O semióforo dos mil dias oportuniza fecunda reflexão sobre o que tem sido feito pelo Governo do Maranhão em conjuntura adversa e drástica do Brasil. Quando assumiu o governo, Flávio Dino decidiu imprimir ritmo de campanha na ação do Poder Executivo acostumado a formas tradicionais de agir ou paralisado pelos tecnicalismos vazios. Podemos resumir isso em uma frase: o governador que trabalha mais de 12 horas por dia e atravessa madrugadas no encalço de suas metas e dos responsáveis por elas. Nunca teci elogios sem fundamento. Não se pode perder tempo e este espírito se apoderou dos que se imbuíram do exemplo e procuraram imitá-lo no limite de suas capacidades individuais e condições disponíveis. Não foi um passeio chegar aos mil dias com o conjunto de obras e serviços entregues pelo Governo. A brutal escassez

CENTENÁRIO DE NEIVA MOREIRA

O Instituto Jackson Lago-IJL, a Academia Maranhense de Letras-AML e o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão-IEMA estão organizando conjunto de eventos alusivos ao Centenário de Neiva Moreira (1917-2017). A programação elaborada para o mês de outubro inclui o lançamento de livros e a inauguração do Acervo Neiva Moreira na Biblioteca do IEMA Praia Grande, acervo constituído pela biblioteca pessoal de Neiva doada por Beatriz Bissio. Meu primeiro contato com Neiva Moreira se deu na banca do Bena em Caxias-MA. Ponto em que eu frequentava atrás de revistas e almanaques, interessado em saber da cultura global. Ali tomei contato com a revista Cadernos do Terceiro Mundo e descobri um conjunto de realidades até então invisíveis para mim. Em geral, os países que a Cadernos apresentava eram ignorados pela mídia hegemônica ou quando lembrados destacava-se algo negativo, sempre. A visão de mundo sobre a África, o Oriente Médio, a Ásia e a América Latina emergiram com uma riqueza d

ENFRENTAR AS DESIGUALDADES EDUCACIONAIS

As desigualdades educacionais são um problema central em qualquer nível de ensino que tendem a se estender da educação básica à educação superior. Penso especialmente nas redes públicas e como esses estudantes ao longo de sua trajetória enfrentam percalços poderosos que podem interromper abruptamente seu caminho ou dificultá-lo. Os diferentes níveis de aprendizado em português e matemática são o exemplo mais conhecido quando abordamos as redes públicas. O problema do aprendizado envolve um conjunto complexo de variáveis que ao serem mencionadas nos estudos da área tendem para o cenário insolúvel de uma tragédia e não conseguem comunicar caminhos para os decisores políticos. Todos os principais testes e avaliações de larga escola referem o baixo desempenho de nossos estudantes, a questão é o que fazer com este dado. O Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão-IEMA recebe estudantes egressos do 9º ano do ensino fundamental das redes municipais de ensino. Reservamo

O DESAFIO DO ENSINO DE INGLÊS NA REDE PÚBLICA

Fazendo as contas completei 10 anos como articulista de jornais, escrevendo artigos de opinião. Destaco o Jornal Pequeno como espaço privilegiado para compartilhar minhas reflexões sobre temas de interesse e questões contemporâneas que merecem ser debatidas. Os artigos acumulados já resultaram em quatro livros: “Planejamento que marca caminhos”, “A alternância do poder político no Maranhão”, “Crítica à indiferença: política, ciência e educação” e “Ciência e educação como agentes de desenvolvimento”. Dando continuidade a essas reflexões abordo hoje o problema do ensino de inglês na rede pública. O British Council publicou a pesquisa “O ensino de inglês na educação pública brasileira” apresentando os aspectos institucionais, o contexto escolar, o perfil dos professores e os desafios para o ensino desse idioma. Uma primeira conclusão importante é que o ensino de inglês não é uma diretriz obrigatória nos documentos que regulam a educação, seja na esfera federal, seja nas esferas