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Mostrando postagens de agosto, 2010

15 ENGODOS ELEITORAIS CANSADOS

15 ENGODOS ELEITORAIS CANSADOS Por Jhonatan Almada   Os programas eleitorais veiculados até agora tem revelado características dos candidatos, dos seus programas e de suas trajetórias, fundamentais para a escolha do eleitor. Fica claro que o conjunto de partidos e candidatos que apóiam a coligação liderada por Roseana Sarney, e ela própria, tem características em comum, que redundam em engodos repetidos sem descanso. Apresentamos aqui 15 preliminares: 1. décadas no exercício do poder tanto no executivo quanto no legislativo sem transformação da realidade social, política e econômica; 2. o realizado nestas décadas está longe do prometido; 3. assumem a paternidade de projetos do governo federal; 4. apresentam obras e serviços alheios como iniciativas suas; 5. já sabem o que irão fazer quando "voltar" (permanecer) ao poder, não precisam saber e nem ouvir o que a população reivindica por direito; 6. falam de cima para baixo, iluminados, sabem do que o Maranhão precisa, por

COMBATENDO A POBREZA GERANDO RIQUEZA

COMBATENDO A POBREZA GERANDO RIQUEZA Léo Costa [1]   Fazendo parte da equipe técnica da equipe da Secretaria de Planejamento, por ocasião do Governo Jackson Lago, num longo par de meses fomos convidados a organizar os fundamentos de estruturação do Fundo Maranhense de Combate a Pobreza, o FUMACOP. Num primeiro momento, foi necessário virar de ponta-cabeça o modo de ver, de falar e de comunicar desse importante Programa, cuja percepção estava, a nosso ver, profundamente viciada e tendente a repetição de erros de abordagem que conduziam a práticas visivelmente equivocadas e ineficientes. O primeiro perigo conceitual era o de confundir combate a pobreza com filantropia. De fato, o Brasil das últimas décadas assistiu a escalada da filantropia confundida com políticas de combate a pobreza. O Brasil empanturrou-se de Papais Noel. O Brasil ficou caridoso a direita, ao centro e a esquerda do espectro político, o que já denuncia por si um cipoal de equívocos e contradições. A nos

Tempo, Missão e Legado

TEMPO, MISSÃO E LEGADO Jhonatan Almada, historiador Assisti à palestra de Antonio Cândido na Escola Nacional "Florestan Fernandes", instituição de formação muito criticada por certa mídia brasileira. A palestra data de dezembro de 2009. Ao se referir a Florestan Fernandes ele cita trecho do sermão de um padre dominicano: "O grande homem é aquele que descobre quais são as necessidades fundamentais de seu tempo e consagra a elas a sua vida". Assim ele compreendeu o legado e a figura histórica de Florestan Fernandes. Estamos no Maranhão. Vivemos aqui. Quais são as necessidades fundamentais do nosso tempo? Podemos melhorar a pergunta: quais são os desafios fundamentais do nosso tempo (i)? Vejo que um primeiro desafio é desenvolver a democracia entre nós (I). Indispensável que os avanços democráticos cheguem concretamente ao Maranhão. Que de fato nossa cultura política se afaste cada vez mais dos elementos patrimonialistas e fisiológicos tão fortes. O respeito às decisõ

Versos Sencillos - José Martí

V ersos Sencillos José Martí Yo soy un hombre sincero De donde crece la palma. Y antes de morirme quiero Echar mis versos del alma. Yo vengo de todas partes, Y hacia todas partes voy: Arte soy entre las artes, En los montes, monte soy. Yo sé los nombres extraños De las yerbas y las flores, Y de mortales engaños, Y de sublimes dolores. Yo he visto en la noche oscura Llover sobre mi cabeza Los rayos de lumbre pura De la divina belleza. Alas nacer vi en los hombros De las mujeres hermosas: Y salir de los escombros Volando las mariposas. He visto vivir a un hombre Con el puñal al costado, Sin decir jamás el nombre De aquella que lo ha matado. Rápida, como un reflejo, Dos veces vi el alma, dos: Cuando murió el pobre viejo, Cuando ella me dijo adiós. Temblé una vez –en la reja, A la entrada de la viña.— Cuando la bárbara abeja Picó en la frente a mi niña. Gocé una vez, de tal suerte Que gocé cual nunca: --cuando La sentencia de mi muerte Leyó el alcalde l

União e Ruptura

UNIÃO E RUPTURA Jhonatan Almada, historiador Tenho um apreço fraternal a Franklin Douglas, o que não impede, como bem disse Niemeyer , de discordar e acordar fraternalmente também. A ausência dos fatos e acontecimentos relevantes ocorridos no Governo Jackson Lago em relação a cooperação internacional e ao avanço da democracia participativa e direta em terras insuladas pela oligarquia e sob a égide do medo, tem mais a ver com a percepção dos mesmos em face de um governo de frente ampla e de um eleitorado ainda preocupado com a sobrevivência cotidiana, do que com a incompreensão do sentido e significado deles no visão política macro. O drama do Maranhão desde o governo José Sarney, chegando no da filha Roseana Sarney, é que justamente traduziam o Estado pela capital. Os governadores competiam com os prefeitos da capital, lugar do maior eleitorado, deixando a míngua os atuais 216 municípios. O governo Jackson Lago e em parte também o de José Reinaldo romperam com a "lógi

Um Plano de Governo para o Maranhão

O fio condutor de um Plano de Governo (de Estado) para o Maranhão Jhonatan Almada , historiador Toda eleição majoritária traz a baila a discussão sobre o plano de governo. Alguns banalizam esse momento como se não fosse fundamental para a conquista e convencimento do eleitorado em torno do programa do candidato. Outros compreendem o significado político desse momento, valorizando-o e democratizando-o o quanto possível. O desafio básico de qualquer plano de governo é apresentar coerência interna e coerência externa. A coerência interna é que tenha um fio condutor de todas as propostas, a linha mestra. A coerência externa é que tenha sintonia com os problemas conjunturais e estruturais da realidade social na qual está referido. Ao desenvolver o plano de governo do candidato Jackson Lago é fundamental compreender duas ordens de coisas. Primeiro (I) é que se trata de dar continuidade, de retomar ações, projetos e programas interrompidos pelo golpe judicial de 200