A economia e a política muitas vezes nos assaltam com “análises” de  dados e fatos de todo e qualquer tipo. De qualquer tipo mesmo, incluindo  a defesa do atraso com vestes de moderno, nem que para isso descola-se o  desempenho econômico de uma unidade da federação separando-a de uma  conjuntura maior, nacional. O recente artigo assinado pelo deputado  Hildo Rocha (“O Maranhão andou para trás”) é exemplo típico de como se  fazer política da pior forma possível.    O ilustre deputado faz uma tosca comparação. Utilizando dados de  nível de emprego e crescimento econômico do último ano de governo de  Roseana Sarney e os dois primeiros de Flávio Dino ele chega a uma  estupenda conclusão: insegurança jurídica e queda da atividade econômica  tem afastado novos empreendimentos.    O deputado esqueceu que o Maranhão não é um país independente. Ao  contrário, é parte de um país, inclusive refletindo seus impulsos e  conjuntura. O Brasil, não o Maranhão, vive a pior recessão de sua  história. O...
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