Jhonatan
Almada, historiador
A Semana Nacional de
Ciência e Tecnologia no Maranhão ocorre pela primeira vez fora de São Luís.
Dentro da diretriz de governo que é descentralizar e regionalizar as políticas públicas,
realizamos o evento em Imperatriz. Isso representa investimento da ordem de 750
mil reais que estimula a economia local e mobiliza pesquisadores, estudantes e
sociedade para a ciência, tecnologia e inovação.
Realizar o maior evento
de popularização da ciência em Imperatriz reconhece a importância da cidade
enquanto polo de desenvolvimento regional e presença de relevante comunidade
acadêmica no âmbito das instituições públicas de ensino superior e tecnológico
como a Universidade Federal do Maranhão-UFMA, o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Maranhão-IFMA, a Universidade Estadual do
Maranhão-UEMA, o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão-IEMA, além de faculdades privadas.
O grande ganho de
realizar a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é o investimento na educação
científica das pessoas. Foram mais de 360 atividades entre pôsteres,
conferências, oficinas e mostras científicas, 95 estandes e 29 instituições e
empresas. Contamos com o fundamental apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Maranhão-FAPEMA para a vinda dos pesquisadores e toda logística de transporte
dos estudantes, além do mais importante, o fomento à produção da pesquisa
científica e tecnológica. A FAPEMA é maior agência de fomento do Maranhão.
Na oportunidade da
Semana de Ciência e Tecnologia entregamos premiações que reconhecem e valorizam
pesquisadores, estudantes e instituições que contribuíram meritoriamente para
nosso avanço científico e tecnológico. O Prêmio Mais IDH para a Ciência,
Tecnologia e Inovação/Medalha Eduardo Campos, o Prêmio Estadual Construindo a
Igualdade de Gênero/Medalha Maria Aragão e a Medalha Renato Archer de Mérito
Científico-social.
A iniciativa de
regionalizar a Semana é uma sensata decisão de governo que certamente
contribuirá para mobilizar a sociedade e as comunidades acadêmicas de todo o
Maranhão, os mais de 35 mil participantes em Imperatriz comprovam esse acerto.
Reconhece que com a expansão do ensino superior federal e estadual, a produção
do conhecimento não está mais isolada em São Luís, os núcleos de saberes se
multiplicaram e crescem cada vez mais.
Esse marco iniciado em
Imperatriz será coroado com a criação da Universidade Estadual da Região
Tocantina do Maranhão-UEMASUL, em curto espaço de tempo. Enquanto contribuição
da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação promovemos Mesa-Redonda com a
Universidade Estadual do Norte Fluminente-UENF, a Universidade Federal do Sul
da Bahia-USFB e a Universidade Federal do ABC-UFABC para que essas instituições
possam subsidiar a criação da UEMASUL com suas experiências.
Somente a elite
retrógrada, coronelista, burocrática e pseudointelectual do Maranhão pode ser
contra a criação de uma nova Universidade Estadual, mas é por isso que nosso
Governo foi eleito e não nos falta obstinação e clareza de objetivos para
superar obstáculos.
Comentários
Postar um comentário