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Mostrando postagens de maio, 2017

APRENDER COM A CORÉIA

Jhonatan Almada, historiador Atravessamos a crise nacional de forma diferenciada aqui no Maranhão. Nosso estado tem uma gestão comprometida com a transparência do investimento público e com a destinação correta. Esses dois elementos combinados geram ambiente atrativo para novas empresas e negócios que irão gerar mais riqueza, emprego, trabalho e renda.  Estamos enfrentando agendas múltiplas vinculadas ao acesso de direitos e ao desenvolvimento, agendas fundamentais que atravessaram séculos no Maranhão sem obter as respostas devidas por parte do poder público, sobretudo naquilo que é seu papel essencial – promover o bem comum.  Para termos uma ideia do relativo atraso ao qual fomos submetidos por décadas de irresponsabilidade política e corrupção, hoje lidamos com a agenda da infraestrutura das escolas públicas por intermédio do programa Escola Digna, item básico pertencente ao século XIX em muitos países avançados. Ao mesmo tempo, lidamos com a agenda da infraestrut

A NOVELA BRASIL

Jhonatan  Almada,  historiador Imaginem um país que resolve colocar seus principais bancos à disposição de um projeto internacional ousado, financiando infraestrutura de outros países em troca do financiamento de longo prazo com juros subsidiados. Imagi nem ainda que este país também resolveu financiar programas de combate à pobreza. Este país existe e é a China. A iniciativa “ One   Belt ,  One  Road” da China foi lançada com a participação de líderes de mais de 100 países do mundo, sob forte crítica da mídia ocidental, copiada no Brasil  pelo nosso  frágil jornalismo em temas internacionais. A China irá investir 105 bilhões de dólares prioritariamente em 60 países da Ásia, África e Europa para estimular transações em moeda chinesa em troca de financiamento para pontes, ferrovias, estradas, portos, energia e combate à pobreza. Não existe Operação Lava-Jato na China, não  precisam,  lá a corrupção é punida com pena de morte e não é crime apoiar as empresas chinesas em pro

LULA SERÁ CONDENADO

Jhonatan Almada, historiador Estamos chegando ao meio de 2017, apesar das incertezas do cenário econômico e político. A sensação é de que os ânimos precisam arrefecer para chegarmos ao fim. Não é nada republicano que as instituições de justiça sejam colocadas como adversárias dos réus, pugilistas que precisam derrubar o outro para sagrar-se vencedores. Juiz não é boxeador ou justiceiro, mas árbitro e mediador de conflitos. Imagine que qualquer um de nós estivesse sendo processado e o juiz do nosso caso divulgasse carta pública agradecendo o apoio das pessoas ao trabalho dele, palestrasse no exterior explicando como está agindo, fosse ator em filme sobre o caso, postasse vídeos pedindo aos fãs que não se manifestem. Imagine ainda que os colegas desse mesmo juiz dessem liminar impedindo posse em cargo público, proibissem os amigos de se solidarizarem com você, fechassem sua instituição, ameaçassem com multa e prisão qualquer manifestação em seu favor. Isso tudo acon