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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

CIDADANIA DIGITAL

Jhonatan Almada, historiador, escreve às sextas-feiras no Jornal Pequeno Os que produzem discursos no Maranhão sejam intelectuais, militantes ou sociedade civil organizada, os úteis dispostos, experimentam conjuntura inédita. A derrota do antigo regime e a vitória do projeto político do atual governo abriu uma oportunidade para todos. Aqueles que até outubro de 2014 não teriam acesso a qualquer senda de mídia, dispõem agora de uma avenida às suas críticas. Por que isso ocorreu? Ora, a mídia de maior capilaridade e penetração é controlada pela família que perdeu a eleição, a qual tem interesse em enfraquecer e achincalhar o governo, lançando mão de suas próprias forças ou dos úteis dispostos. Estes últimos, carregados de boas intenções ou não, vivem o deslumbre dessa luz, como os sapos do poema de Manuel Bandeira. A cidadania classicamente é conceituada como o exercício dos direitos civis, políticos e sociais pelos cidadãos de forma plena em uma determinada sociedade. Ao lon

A HERANÇA NEGATIVA E AS TRÊS DEMOCRATIZAÇÕES

Jhonatan Almada, historiador, escreve às sextas-feiras no Jornal Pequeno A Secretaria de Estado da Transparência e Controle, criada pelo Governo Flávio Dino, tem se empenhado de forma resoluta em passar a limpo o cipoal de contratos firmados pela gestão anterior. Trabalho hercúleo que tem identificado inúmeros problemas, absurdos, superfaturamentos e irregularidades. Retirar o Maranhão do extravio também significa informar os maranhenses por todos os meios disponíveis, bem como, adotar as medidas legais cabíveis em relação à herança negativa encontrada, o que representará a devida punição dos pretensos vestais. Essa herança vem de muito tempo com consequências e desdobramentos de longo prazo. O Governo do Estado do Maranhão abdicou de uma política pública para a área de tecnologia da informação e comunicação governamental ao extinguir a Empresa de Processamento de Dados do Maranhão (PRODAMAR) por intermédio da Lei Nº 7.356, de 29 de dezembro de 1998, a qual dispôs sobre a ref

NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO PARA O MARANHÃO

Jhonatan Almada, historiador, escreve às sextas-feiras no Jornal Pequeno jhonatanalmada@gmail.com O modelo de desenvolvimento baseado em grandes projetos não funcionou no Maranhão, vide o Programa Grande Carajás. Nascido no seio da ditadura resultou em êxodo rural, periferização, cadeia produtiva restrita, baixo valor agregado, nada de impostos, nos deixando a ver navios. A ideia de uma Refinaria no Maranhão aportou a mesma fantasia quando da instalação da Alumar nos idos de 1980. A Refinaria é o segundo golpe do antigo regime nessa seara, verifique-se quem se beneficiou dos recursos aplicados e aguarde-se a conclusão da Operação Lava Jato da Polícia Federal. A elite política tem enorme dificuldade em aprender com o passado. Exigir que o Governo do Estado se mobilize em prol da Refinaria, a meu ver, significa equívoco e desperdício de esforços, mentalidade retrógrada. Até os maiores produtores de petróleo sabem que isso acabará, tanto que possuem grandes fundos de investime