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Mostrando postagens de junho, 2012

O MARANHÃO DA CONFIANÇA

O MARANHÃO DA CONFIANÇA Jhonatan Almada , historiador e primeiro secretário do Instituto Jackson Lago O concurso público é o instrumento mais republicano para o ingresso na burocracia de Estado. Dentre todos os poderes da República, talvez o Poder Executivo na esfera federal seja o que mais avançou em regularidade, abrangência e exigências. Caminho iniciado a partir do trabalho do velho DASP, criado sob o governo Getúlio Vargas, nos idos de 1930.  Os que chegaram por último nesse campo, foram os Poderes Legislativo e Judiciário. Nas três últimas décadas tem conseguido alguns avanços. Contudo, todos os três Poderes nas várias esferas nutrem seus exércitos de cargos comissionados e de confiança, distribuídos com base em critérios obtusos e nebulosos. Quando atentamos para a esfera estadual a situação se torna mais grave. O Instituto Jackson Lago tem realizado um trabalho de resgate da memória do Governo Jackson Lago (2007-2009). Dentre os achados de pesquisa, estão documento

A Amnésia do Acadêmico

Não é a primeira vez que falamos da crise de memória que vez por outra afeta as gerações contemporâneas. Lembra-se o que é conveniente, omite-se ou apaga-se o que não for útil naquela conjuntura. O historiador Marco Antonio Villa na sua passagem pelo Maranhão, inaugurando as atividades do Instituto Jackson Lago, falou dessa amnésia seletiva e da necessidade de relativizarmos a trajetória e o poder atual do senador José Sarney. Sem cairmos na ingenuidade, podemos fazê-lo. É suficiente tomar por referência os dois cargos mais importantes que exerceu ou exerce até agora: a Presidência da República (1985-1990) e a Presidência do Senado Federal. Quem foi o primeiro maranhense a chegar a Presidência da República? Muitos dirão, foi José Sarney. Não. Não foi. Foi Urbano Santos (1859-1922), político maranhense que foi deputado federal por três mandatos (1897-1900; 1900-1903; 1903-1905), governador (1898; 1913; 1918) e senador (1906-1914) pelo Maranhão na Primeira República ou República

A EUFORIA DO SENADOR

La Euforia del Senador/ The euphoria of Senator O senador José Sarney tem demonstrado uma euforia intermitente sobre o Maranhão, sobretudo na coluna dominical que escreve no jornal de sua propriedade. Esqueceu-se um pouco de explicar como resolver os problemas de São Luís e se volta agora para o Maranhão como um todo. A euforia é motivada por um conjunto de fatos dispersos relacionados à economia, a pobreza e a saúde maranhense. A economia vincula notícias sobre a exploração de recursos naturais (petróleo, gás e ouro), conhecidos desde os anos 1960 do século XX. Novamente conhecidos na década de 1980 do mesmo século, período em que foi Presidente da República. E só agora efetivamente explorados. Como isso se explica? Ora, em tempo algum quando ocupou cargos públicos relevantes na República ou influenciou em todos os governos durante a Ditadura Militar e pós-1988, nunca foi dado qualquer passo concreto. Nem mesmo nos dois mandatos estaduais de Roseana, sua filha. Estou folhe