Jhonatan Almada, Reitor do
Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão-IEMA e ex-secretário de
Ciência, Tecnologia e Inovação
É
importante apresentar os resultados de gestão obtidos entre março/2016 e agosto/2017
à frente da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) do Governo do
Maranhão. Buscamos ao longo desse tempo implementar uma política de Estado para
este setor fundamental em qualquer projeto de desenvolvimento. Intensa luta em
conjunturas onde prevalece o imediatismo.
Reunimos
esses esforços programáticos na consigna “Ciência Cidadã”. O sentido maior dos
investimentos e ações realizadas estava no fortalecimento da capacidade de cada
maranhense em exercer melhor sua cidadania pelo acesso ao conhecimento e às
tecnologias. Ciência Cidadã significa a emancipação pelo conhecimento.
O
registro das ações realizadas é indispensável em tempos de fluxos avassaladores
de informações e pouca memória das pessoas. É um dever de publicidade quanto à
atuação dos gestores públicos de uma nova geração que está focada em resultados
para o coletivo, não na obtenção de vantagens individuais, zelosa do dinheiro
público e avessa à corrupção. Reuni as ações mais relevantes percorrendo o arco
que vai da popularização da ciência ao estímulo à inovação. Entre essas ações,
destaco:
· Criamos
o Programa Luminar Caravana da Ciência, maior programa de popularização e
difusão da ciência de nossa história, no qual realizamos a 1ª edição (2016) com
16 mil pessoas beneficiadas em 22 municípios; organizamos a 2ª edição (2017)
que alcançará 34 municípios;
· Implantamos
as unidades plenas do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão-IEMA nas cidades de Axixá, Coroatá, São José de Ribamar e Timon; e as
unidades vocacionais de Ribeiraozinho, Bequimão, Codó e Caxias;
· Criamos
e implantamos o primeiro Centro de Educação Científica do Maranhão, o 4º do
Brasil no modelo criado pelo neurocientista Miguel Nicolelis, com apoio do
Instituto Santos Dumont, organização vinculada ao Ministério da Educação;
· Realizamos
a 2ª edição do Programa Cidadão do Mundo com 70 jovens universitários egressos
de escola pública que fizeram intercâmbio internacional, iniciamos a 3ª edição
(2017) e deixamos contratada a 4ª edição (2018);
· Criamos
a Rede de Internet Gratuita do Maranhão, a MARANET, implantando-a nas cidades
de Pinheiro, Pindaré-mirim, Vitória do Mearim, Arari, Caxias e Praça Deodoro em
São Luís, deixando programada a implantação em Codó, Coroatá e Timon;
· Lançamos
a Agenda de Municipalização da Ciência, Tecnologia e Inovação para fortalecer a
Rede Ciência Maranhão com a criação de órgãos municipais e o desenvolvimento de
programas, projetos e ações vinculadas a esta temática, iniciativa inédita que já criou mais de 20 secretarias ou coordenações municipais de Ciência e Tecnologia;
· Realizamos
a 2ª edição do CredCIÊNCIA/Vale-Livro no Salão do Livro de Imperatriz (SALIMP),
emenda do deputado Marco Aurélio, beneficiando 10 mil estudantes da rede
pública de ensino;
· Realizamos
a 2ª edição do Programa Pré-Universitário (PreUNI), levando os Aulões do Enem
para 64 municípios, beneficiando mais de 20 mil estudantes; criamos o PreUNI
para o Vestibular do ITA e conseguimos que São Luís fosse incluída como local
de prova;
· Realizamos
o Programa de Aperfeiçoamento de Professores de Matemática (PAPMEM) com o
Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e os Círculos da
Matemática com o Instituto TIM Brasil;
· Fortalecemos
a Rede de Assessorias de Assuntos Internacionais das Universidades do Maranhão
(REINTER), com apoio de edital da FAPEMA, prevendo seu I Fórum Internacional
para o mês de setembro próximo;
· Realizamos
a Semana de Ciência e Tecnologia em Imperatriz com público superior a 35 mil
pessoas, pela primeira vez o evento ocorreu fora da capital; o próximo evento
ocorrerá na cidade de Timon, o qual deixamos organizado, com os principais
editais em andamento;
· Criamos
a Biblioteca Básica Maranhense-BBM, lançando os 4 primeiros volumes dessa
coleção, cujo objetivo é refundar as interpretações sobre o Maranhão e libertar
nossa cultura das amarras da oligarquia;
· Publicamos
o primeiro “Guia de Centros e Museus de Ciência do Maranhão” e o primeiro
diagnóstico do investimento em pesquisa com o “Estado da Ciência no Maranhão”;
· Apoiamos
tecnicamente o processo de criação e credenciamento da UEMASUL junto ao
Conselho Estadual de Educação, bem como, fizemos a doação de 2 laboratórios de
informática e 4 laboratórios de ciências básicas. Este é um dos projetos mais
relevantes e estratégicos para o desenvolvimento regional;
· Realizamos
as Oficinas de Planejamento do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação que
resultaram nas minutas de projetos de lei ou decreto: Sistema Estadual de
Ciência, Tecnologia e Inovação; Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e
Inovação; Conselho Universitário; Lei Maranhense de Inovação e Lei de Incentivo
à Ciência.
· Concluímos
as minutas da Estratégia Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, “Maranhão
2028 – conhecimento e inovação para um Maranhão desenvolvido” e da Estratégia
Estadual para Atividades Espaciais;
· Iniciamos
o Mestrado em Engenharia Aeroespacial (parceira com o ITA e a UEMA) e
articulamos a criação do Doutorado Profissional em Rede em Engenharia
Aeroespacial (parceria UFMA, UEMA, UFC, UFRN, UFPE e ITA);
· Iniciamos
a licitações das Praças do Saber, equipamento público inédito que contribuirá
para a popularização e a difusão da ciência no Maranhão;
· Contribuímos
com o projeto de Cinturão Digital do Maranhão para resolver de vez nossos problemas
de internet;
· Criamos
o Programa InovaMaranhão com o objetivo de estimular empresas de base
tecnológica, por intermédio dos editais de Statup da FAPEMA, parcerias com a
Vale, dentre outras;
· Criamos
a nova política de financiamento da pesquisa, com total apoio FAPEMA,
resultando nos Institutos Estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação (IECTs)
de Biotecnologia, Economia Criativa e Energias Oceânicas;
· Criamos
o Centro Ignacio Rangel de Estudos do Desenvolvimento;
· Conseguimos
R$ 2 milhões para o Parque Tecnológico do Maranhão, obtidos em convênio com o
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, cujas licitações
estão em andamento e o primeiro Hub de Inovação em São Luís está na fase final
para inauguração.
Colaboração, respeito ao outro,
valorização e reconhecimento das capacidades de cada um e cada uma, emulando-os
em prol do bem comum, foram os alicerces dessa obra.
Agradeço à minha equipe, a quem
atribuo os méritos de termos cumprido mais de 70% das metas estabelecidas no
Plano de Ação da Secretaria de
Ciência, Tecnologia e Inovação para 2015-2018.
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