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A realidade e a ilusão no Maranhão dos Sarney

A realidade é mais forte que a ilusão do poder no Maranhão dos Sarney

A REALIDADE
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/03/ma-apos-denuncia-do-jn-casas-rachadas-comecam-ser-demolidas.html


A ILUSÃO DO PODER

http://www.ssp.ma.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=793:conselho-de-governo-define-diretrizes-de-combate-a-efeitos-das-enchentes&catid=1:noticias&Itemid=53


Meus amigos e amigas enquanto nós aceitarmos passivamente os desmandos desse desgoverno sarneisista essas coisas se repetirão de velhas. Como é possível que nós maranhenses não tomemos em armas e não colocamos pra correr essa corja do Palácio dos Leões? Estamos precisando urgentemente da ousadia árabe?
Na primeira notícia do link acima vemos como o dinheiro para a construção de casas aos desabrigados pela enchente foi parcialmente aplicado, desviado e resultou em construções mais precárias do que as casas dos moradores antes da enchente. Na segunda notícia do link temos uma reunião de secretários estaduais preparando um plano de combate aos efeitos das enchentes, pasmem a reunião ocorreu em 28 de janeiro de 2011! Enquanto que a denúncia veiculada no Jornal Nacional foi feita dia 24 de março de 2011! Colocando em bons termos as ilusões de um governo dentro do Palácio e distante da realidade.

Observem que a matéria do Jornal Nacional não menciona quem é a Governadora do Estado do Maranhão e de que Governo do Estado estamos falando. Certamente nada tem a ver com o fato da TV Mirante, retransmissora da Globo aqui no Maranhão ser de propriedade da família Sarney, nem como o fato da governadora Roseana Sarney, no quarto mandato, ser filha de José Sarney, presidente do Senado pela quarta vez.

É inacreditável, mas parece que nem oposição existe mais no Maranhão. O exemplo do mundo árabe deveria servir de incentivo para mostrar que as coisas só mudam com o povo na rua. Não iremos mudar esperando os ritos eleitorais a cada quatro anos, provavelmente iremos assistir uma nova vitória por 4 mil votos de diferença.

por Jhonatan Almada

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