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Eric Hobsbawm faz balanço de 2009

Finalizado el 2009, la revista británica Prospect tuvo la feliz ocurrencia de evaluar el año trascurrido. Para ello, solicitó a distintos pensadores, escritores e intelectuales que seleccionaran diversos hechos y que los calificaran de dos modos: sobrevalorados y subestimados. Entre los participantes, dos historiadores.

Prospect

Por un lado, Timothy Garton Ash, profesor de European Studies en Oxford. Su participación se limita a señalar el personaje más subestimado a su juicio: Helmut Kohl. Se pregunta: ¿dónde estaba Kohl, el gigante de Oggersheim, en todas esas conmemoraciones del vigésimo aniversario del 1989? Viejo, enfermo, en silla de ruedas tras un derrame cerebral, afectado por un escándalo de financiación de los partidos, apartado sin piedad por Angela Merkel: no han sido justos con él. Fue Helmut Kohl quien aprovechó la oportunidad para unificar Alemania. De todos los grandes actores de 1989, fue quien impuso la meta estratégica más ambiciosa, y logró lo que pretendía.

Junto a Garton Ash, Eric J. Hobsbawm, que se extiende algo más. Barack Obama es, a su modo de ver, la figura más sobrevalorada en la política mundial. La elección de alguien como él nos parecía algo tan maravilloso que la mayoría de nosotros quería ver un segundo FDR y pensaba que era un reformador radical eficaz. Una comparación de sus malogrados primeros 100 días con los de FDR nos muestra por qué ha fracasado. Probablemente, el político más subestimado es el modesto y aretórico primer ministro de la India desde 2004, Manmohan Singh. No es el menor de sus logros convertir a la India en un país que ha sido sorprendentemente bueno en mantenerse alejado de los titulares de prensa occidentales.

La idea más sobrevalorada en la actualidad es la creencia de que las elecciones multipartidistas, aunque deseables en principio, son la clave para el progreso político. En la mayor parte del mundo provocan desavenencias duraderas, probablemente irreconciliables, de tipo étnico, religioso y otras. Además, con las elecciones aparece el riesgo de socavar el poder judicial, el verdadero garante de los derechos. El peligro más subestimado radica en las consecuencias de otro medio siglo de ilimitado y muy posiblemente acelerado crecimiento económico y revolución tecnológica. Por supuesto, todos estamos al tanto de los estragos potenciales del cambio climático, pero las perspectivas de una acción global eficaz por parte de los principales responsables politicos son insignificantes, a menos que los bancos estén en juego.

La práctica cultural más sobrevalorada es conceder premios Nobel de literatura, de economía y de la paz, porque eso presupone que hemos acordado unos criterios a partir de los cuales hay un consenso global sobre lo que significa el mérito duradero. Pero ese acuerdo no existe. De ahí lo azaroso de las selecciones del de literatura y los vaivenes político-ideológicos del de economía. El peligro más subestimado en el terreno de la cultura es la tendencia a establecer la verdad histórica, no a través de pruebas y razonamientos, sino por ley. Penalizar la negación del genocidio o (como en Turquía) su defensa es un ejemplo. La insistencia del Parlamento Europeo sobre la equivalencia oficial de los crímenes del nazismo y el comunismo o el intento del gobierno francés de hacer una interpretación oficial de colonialismo, son otros.

Fonte: Clionauta Blog de História http://clionauta.wordpress.com/

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