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Mostrando postagens de maio, 2012

O tormento de Tântalo (São Luís-MA)

Por Raimundo Palhano Acabo de ler o instigante post de Jhonatan Almada, publicado em seu blog, edição de 28 de maio, intitulado “São Luís precisa de outro caminho”, que me fez voltar ao túnel do tempo e lembrar o heroico período em que estive dedicado à pesquisa sobre a história da urbanização de São Luís, publicada em 1988, sob o título de “Coisa Pública: Serviços Públicos e Cidadania”, cujo recorte temporal prendia-se ao período de 1889-1930 e seu entorno, também identificado como Primeira República.  No provocativo texto defende a necessidade de uma “quarta via” para tirar a quadricentenária Capital do Maranhão do descaminho, uma vez que, a seu juízo, as três presumidas maneiras atuais de governação, pensadas e praticadas, não seriam capazes de encontrar a saída desse tortuoso e complexo labirinto.  Com efeito, segundo o arguto historiador, na arena política que informa o futuro imediato da aludida cidade, coexistiriam três estratégias em disputa: uma primeira, que situo como or

São Luís precisa de outro caminho

São Luís experimenta a crise de três modelos de governar a cidade. Crise entendida como esgotamento real e concreto da eficácia e efetividade desses modelos para a solução ou encaminhamento satisfatório dos problemas da cidade. Seria uma oportunidade de construção de outro modelo de governar, de outro caminho. O primeiro modelo é mais mental que real, se expressa nas opiniões do senador José Sarney sobre como se deve administrar São Luís. Tenta transpor ideias e práticas originadas em um contexto diferente em termos históricos e sociais, aplicando-as, forçando-as para a complexidade atual. É sempre a tentativa de reviver a fantasia de 1965. O que deve ser feito? Zonear, melhorar a habitação, a educação, a saúde e o transporte público. Algo óbvio e abstrato, ainda que correto. É preciso acrescentar, segundo Sarney, nenhum prefeito do passado recente teve competência para tal. Assim, o fato de não ter um aliado escolhido e ungido por ele a frente da Prefeitura de São Luís há muito

Concurso da Marca do Instituto Jackson Lago

O Instituto Jackson Lago dá continuidade ao seu processo de institucionalização com a divulgação do resultado do concurso de escolha de sua logomarca. Dia 17 de maio de 2012, os membros da Comissão Julgadora do Concurso de Elaboração da Logomarca e Identidade Visual do Instituto Jackson Lago avaliaram as propostas de trabalho que concorriam aos prêmios de 1º, 2º e 3º lugar. Os trabalhos foram abertos pelo prof. Raimundo Palhano, representando Clay Lago, Presidente do Instituto Jackson Lago. A coordenação técnica coube ao Primeiro Secretário, Jhonatan Almada. A reunião ocorreu na sala Miró, do Flat Number One, localizado na Avenida dos Holandeses. A Comissão foi formada por Cybele Lauande (Designer, decoradora e ex-chefe de Cerimonial do Governo do Estado do Maranhão), José Marcelo do Espírito Santo (Professor da UFMA e Presidente do Instituto Municipal da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural), Samuel Benison (Professor do Instituto Federal de Educação, Ciênci

Resultado Concurso Marca do Instituto Jackson Lago

A Comissão Julgadora do Concurso de Elaboração da Logomarca e Identidade Visual do Instituto Jackson Lago avaliou as propostas de trabalho, chegando ao seguinte resultado: 1º lugar - Carlos Eduardo Fregosi (Camboriú-SC) 2º lugar - Laíse Frasão Barros (Brasília-DF) 3º lugar - Carlos Eduardo Lima (São Luís-MA) Em breve informaremos a data da cerimônia de premiação e respectiva divulgação oficial da marca vencedora. Parabéns, Jhonatan Almada Primeiro Secretário Instituto Jackson Lago

Nota de Sentimento pela partida de Neiva Moreira

INSTITUTO JACKSON LAGO NOTA DE SENTIMENTO PELA PARTIDA DE NEIVA MOREIRA O Instituto Jackson Lago se soma em fraternidade à família e aos amigos de Neiva Moreira nesse momento em que ele realiza a sua grande viagem, nos deixa com os corações apertados e as mentes abrumadas. Neiva Moreira nos disse “é essencial, mesmo na bruma da confusão dirigida, não perder a perspectiva histórica. O que está por vir é bem mais importante do que o que ficou para trás”. É impossível traduzir o que ele representou para a história do Maranhão, do Brasil e dos países do Terceiro Mundo, quando esse último termo representava posicionamento político independente e não problemas econômicos e sociais. Destemor, argúcia, inteligência, militância, paixão, coragem, amor e luta pela causa da liberdade e da democracia pautaram toda sua vida pública e profissional. Jornalista audacioso e político singular foi deputado estadual, com nove mandatos como deputado federal, de atuação incomum, presidente d