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Mostrando postagens de abril, 2018

DA ÁGUA À ESTRELA, A PALAVRA VIRA IEMA

Jhonatan Almada, Reitor do IEMA e ex-Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Inauguramos duas unidades do IEMA nestas semanas, uma em Santa Inês na Rua do Olho D´água e outra em São Luís Itaqui-Bacanga na Rua da Estrela, este último em parceria com a empresa Vale a quem agradecemos. Duas ruas que nos remetem ao simbolismo da água e do céu, os elementos sacralizados pela humanidade desde quando começou a existir neste mundo, elementos entrelaçados que produzem a vida, vida em abundância. A escola é o lugar fecundo para a vida, foi a instituição criada por nós para transmitir e recriar conhecimentos e gerações. Entendo que não foi mera coincidência as Ruas onde inauguramos os IEMAs do Governo Flávio Dino. Estamos seriamente dedicados a construir a melhor escola pública do Brasil no Maranhão, provando ser possível o público eficiente, eficaz e efetivo, produtor de excelência no ensino e semeador de futuros. Trata-se do futuro no presente, aqui e agora priorizamos o invest

LULA E A ESPERANÇA APRISIONADA

Jhonatan Almada, Reitor do IEMA e ex-Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovaçao Lembro o distante ano de 1994 da campanha Lula Lá. Arrepiante jingle que não se esquece. Foi em 2003 que essa música virou governo e um mar de gente nunca antes visto ocupou o Palácio do Planalto, 2003-2010 foi um período de prosperidade, crescimento e inclusão social para o Brasil. Cena um. Lula nos braços do povo. Cena dois. Lula tenta se entregar voluntariamente à Polícia Federal para cumprir sua condenação. Cena três. O povo impede a saída do carro com Lula. Cena quatro. Após horas de resistência cívica e negociação, Lula sai a pés do Sindicato dos Metalúrgicos e se entrega. A força popular de Lula elevou sua estatura ante o arbítrio dos pequenos tiranetes de Curitiba. Li “A verdade vencerá”, livro com entrevista antológica de Luís Inácio Lula da Silva, registra seu legado e ao mesmo tempo suas propostas caso pudesse exercer outro mandato de Presidente da República. Lula enfrenta novo t

GERALDO ALCKMIN E O CEMITÉRIO DE ESPERANÇAS

Jhonatan Almada, Reitor do IEMA e ex-Secretário de CIência, Tecnologia e Inovação Pensar caminhos para o desenvolvimento do Brasil é um desafio permanente e reposto a cada nova conjuntura político-eleitoral. Não conseguimos ir muito além de quatro anos, faz parte da nossa cultura política. China e Índia tocam seus planos quinquenais de forma ininterrupta há décadas, alcançando indicadores de crescimento econômico e desenvolvimento tecnológico expressivos. Li a entrevista do presidenciável Geraldo Alckmin para a Folha de São Paulo e busquei identificar que propostas ele trará para o país em seu programa de governo. Um dos destaques foi gerar crescimento para reduzir as desigualdades, creio que será o tópico central. E como fazer isso? Segundo ele, o investimento em infraestrutura para ativar a construção civil injetando "emprego na veia": estrada, ferrovia, metrô, saneamento e habitação. Sempre fico perplexo quando se discute propostas para o desenvolvimento e exclue

BALANÇO DA CIÊNCIA CIDADÃ NO MARANHÃO

Jhonatan Almada, Reitor do IEMA e ex-Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação É importante apresentar os resultados de gestão obtidos entre março/2016 e agosto/2017 à frente da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) do Governo do Maranhão. Buscamos ao longo desse tempo implementar uma política de Estado para este setor fundamental em qualquer projeto de desenvolvimento. Reunimos esses esforços programáticos na consigna “Ciência Cidadã”. O sentido maior dos investimentos e ações realizadas estava no fortalecimento da capacidade de cada maranhense em exercer melhor sua cidadania pelo acesso ao conhecimento e às tecnologias. Ciência Cidadã significa a emancipação pelo conhecimento. O registro das ações realizadas é indispensável em tempos de fluxos avassaladores de informações e pouca memória das pessoas. É um dever de publicidade quanto à atuação dos gestores públicos de uma nova geração que está focada em resultados para o coletivo, não na obtenção de

PORQUE ATACAM O PROGRAMA ESCOLA DIGNA?

Jhonatan Almada, Reitor do IEMA e ex-Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação As crianças do Povoado Peritoró dos Pretos não podem estudar o sistema solar como as crianças das escolas particulares da capital? O problema educacional brasileiro, ao contrário do que muitos afirmam não se reduz à qualidade do ensino. Temos problemas ligados ao acesso (ausência de vagas em creche, pré-escola e no ensino médio), a permanência (evasão no ensino fundamental e ensino médio), ao aprendizado (baixa proficiência de português, matemática e ciências) e ao sucesso escolar (poucos concluem e progridem entre as etapas). Esse é um resumo da situação brasileira que se agrava ou se repete nos estados e municípios. Todos os anos os sistemas federal, estaduais e municipais de ensino investem bilhões de reais em salários, equipamentos e formações. É possível questionar o monitoramento dos resultados e da qualidade desses investimentos, mas não o fato deles acontecerem. Os principais dif