Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2016

NOVE PROPOSTAS PARA A MUNICIPALIZAÇÃO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Senhor/a Candidato/a a Prefeito/a, Para desenvolver seu município não basta investir em educação, saúde e asfalto. É necessário que a ciência e a tecnologia sejam incorporadas ao programa de seu futuro governo municipal. Isso não significa criar despesa nova, mas sim realizar investimento nas pessoas que desenvolverão sua cidade. O maior legado que os futuros gestores municipais podem deixar é o investimento nas pessoas, na inteligência que move o mundo e que se torna agente de mudança e transformação social. Isso só será sustentável se em cada município contarmos com projetos estruturantes e integrados ao esforço estadual e nacional. Nesse sentido, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) propõe que seu Programa de Governo contemple: 1. Criação de órgãos municipais de ciência, tecnologia e inovação, tais como Secretarias Municipais, Coordenadorias ou Assessorias Especiais vinculadas diretamente ao Gabinete da Prefeitura, os quais integrarão o Siste

PROGRAMA LUMINAR - CARAVANA DA CIÊNCIA PELO MARANHÃO

Jhonatan Almada, Secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação  O Brasil possui baixa aprendizagem de língua portuguesa, matemática e ciências, com consequências claras para o atraso do nosso desenvolvimento científico e tecnológico. O Maranhão em particular está em situação mais grave. A ausência de base educacional sólida que acolha os brasileiros do nascimento à idade adulta tem contribuído para nossa fraca capacidade de inovar, empreender e agregar valor ao que nós produzimos enquanto nação. Não existe passe de mágica para resolver problema tão complexo que envolve professores, gestores, currículo, União, Estados e Municípios, setor empresarial, famílias e comunidades. Iniciativas relevantes tem sido implementadas no Brasil, sobretudo ante a dimensão territorial e impraticável federalismo às avessas que nossa formação social gestou. Cito o trabalho liderado pelo Dr. Miguel Nicolelis no Rio Grande do Norte como exemplo claro de que é possível superar a complexidade do pro

ESCOLA DE CINEMA DO IEMA: com pé no chão fitar os Andes

Jhonatan Almada, Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Em 2015 quando anunciamos o projeto Escola de Cinema como Unidade Vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) não foi das melhores a recepção da ideia. Resolvemos seguir nossa metodologia de trabalho aplicada em todos os projetos que desenvolvemos, com pé no chão começar pequeno, agir com início, meio e fim sempre. Seguimos o poema de Castro Alves: “sou pequeno, mas só fito os Andes”. Realizamos o Curso de Formação Inicial e Continuada em Cinema com duração de 3 meses e corpo docente formado por professores locais e cineastas do exterior. O curso foi um ato de coragem ante o cenário nebuloso que se formava já no final de 2015. A turma teve uma procura de mais de 500 pessoas, formamos 26 entusiastas do cinema que produziram três curtas-metragens, entre eles o curta “Bodas de Papel”. Logo em seguida oferecemos mais dois cursos de Formação Inicial e Continuada, o primeiro de Fotogr

PROGRAMA CIDADÃO DO MUNDO: mais oportunidades para a juventude

Jhonatan Almada, historiador Nos tempos insanos e instáveis que vivemos há quem reclame até da instalação de ar-condicionado nas escolas públicas estaduais ou do número de ações que o governo estadual tem desenvolvido em todas as áreas de políticas públicas e lugares do Maranhão. Vejam bem, se reclama que existem ações demais, não se pode racionalizar isso. A ausência de atuação governamental por tanto tempo gerou essa modorra coletiva e para sairmos dela, toda dedicação e empenho se torna pouco. Apesar das aves de mal agouro estamos avançando. Uma das ações mais bem sucedidas é o Programa Cidadão do Mundo. Primeiro programa de intercâmbio internacional da história dos governos maranhenses. Algo que era restrito ou quase exclusivo das classes mais abastadas passou a estar ao alcance de qualquer jovem que estudou em escola pública e tem boas notas. Ampliar o repertório cultural da juventude é desafio que nos move.  Recebemos este mês os jovens que viajaram