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Mostrando postagens de dezembro, 2015

ENGANAM-SE OS QUE ESPERAM DE CUNHA

Jhonatan Almada, historiador, escreve as sextas-feiras no Jornal Pequeno A marcha do impeachment segue firme e impávida, mesmo com a Polícia Federal operando e recolhendo provas nas residências de inúmeros medalhões da República, entre eles, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Logo ao ser perguntado pela imprensa sobre a operação da Polícia Federal (Operação Catilinárias em referência aos discursos de Cícero contra Catilina), saiu-se com “um acho normal” e se “estão entrando em minha casa por que não tem provas”. Diga-se de passagem, que a revista foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Sempre de olhos saltados, Eduardo Cunha entrará para história recente da República como o político de maior desfaçatez. Vendo e ouvindo suas declarações a uma imprensa sempre submissa e aduladora parecia que nada de sério estava acontecendo.  Afirmo que a marcha segue, pois, os beneficiados com o impedimento da presidente Dilma não dão sinal de terem mudado

ATÉ QUANDO CUNHA ABUSARÁ DE NÓS?

Quamquam quid loquor? (Mas de que servem minhas palavras?) Cícero Não sei quem é o autor, mas uma das melhores imagens da atual situação que vivemos no Brasil foi a de um jogo da velha. Nesse jogo, Eduardo Cunha por linha torta busca vencer apesar das regras exigirem uma linha reta. Nunca vi algo tão explícito em relação a essa natureza do ser de Cunha. Se o relatório do Conselho de Ética não o agrada, protelam-se as reuniões indefinidamente. Se o relatório chega a ser votado, destitua-se o relator. Se o relator não agrada também, muda-se novamente. E assim temos um Conselho decorativo que é impedido de funcionar por homens menores com rostos desconhecidos, subservientes ao Presidente da Câmara dos Deputados. O Congresso Nacional passa pelo seu mais baixo momento de prestígio social em todo o período da redemocratização pós-1985. Tão baixo que o Supremo Tribunal Federal precisa regularmente intervir ante as insanidades desse Congresso, sobretudo do Presidente da Câm

NÃO ACEITAMOS GOLPE!

Jhonatan Almada, historiador, escreve às sextas-feiras no Jornal Pequeno  Eduardo Cunha, chantageador, comprovadamente criminoso, denunciado pelo Ministério Público Federal, com inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal, receptador de milhões de reais com propinas, em vias de ter seu processo aceito pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, resolveu admitir um pedido de impeachment da presidente Dilma, cujos fundamentos são inconstitucionais e já foram questionados por inúmeros juristas desde o início do ano.  Em qualquer país civilizado, Eduardo Cunha jamais continuaria exercendo a Presidência da Câmara dos Deputados. Exceto no Brasil, aqui, por ele cumprir um papel que interessa à oposição, à direita raivosa e à mídia, foi investido de inatacabilidade e permanece chantageando o governo. O próprio PSDB só decidiu retirar-lhe o apoio no limite da tolerância, quando este não admitiu o impeachment meses atrás. Ignoraram todas as evidências e provas contra ele apresen