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Mostrando postagens de maio, 2010

O IMESC COMO AUDÁCIA DOS NAVEGANTES

O IMESC COMO AUDÁCIA DOS NAVEGANTES Jhonatan Almada , historiador e ex-assessor do IMESC O poeta Antonio Machado nos lembrava que tudo passa e tudo fica. Nosso papel é continuar passando e fazendo novos caminhos, como audazes navegantes. Assim senti em retrospecto a aventura de re-fundação do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos-IMESC, no Governo Jackson Lago (2007-2009), que muito me honra ter participado atendendo ao convite do seu presidente Raimundo Palhano, liderança esclarecida que à navegação conduziu e partilhou. Os navegantes da audácia reuniram gerações diferentes, por vezes divergentes, mas comungaram do horizonte: re-fundar a pesquisa aplicada ao planejamento do desenvolvimento do Maranhão. Não foi pouca coisa soerguer a tradição de produção em pesquisa econômica e social iniciada nos anos 1970 pelo complexo IPEI, FIPES e IPES. Essa tradição institucional interrompida, esvaziada e extinta pelos governos do grupo Sarney, cujo tiro de

Pedofilia: o dia que um pedófilo peemidebista foi ignorado pela justiça

Do Blog do Ricardo Santos A sociedade maranhense está a cada dia mais escandalizada com os abusos praticados por adultos contra crianças e adolescentes. Nunca na história o crime de pedofilia foi tão divulgado pela mídia, que em alguns casos, chega a ser sensacionalista. E nem poderia deixar de ser-lo, afinal os escândalos batem de frente em pessoas que ocupam cargos importantes na sociedade, como padres e religiosos, professores, políticos e até atores de televisão. Todos devem estar atentos contra essa prática criminosa; a sociedade de forma geral precisa estar vigilante não apenas para combater aos pedófilos, mas atenta para que os mecanismos sociais funcionem de fato, para que o crime seja combatido com o total rigor da justiça, que por sua vez, não pode favorecer, os atores envolvidos nessa trama doentia, onde a violência praticada contra seres indefesos, marcará com dores que os acompanhará pelo resto de suas vidas. Os rigores midiáticos em alguns casos Aqui no Maranhão, a CPI

O PLANEJAMENTO AUTORITÁRIO ESTÁ DE VOLTA

O PLANEJAMENTO AUTORITÁRIO ESTÁ DE VOLTA Não é coincidência que Camões, séculos atrás, enxergava: “e vê do mundo todo os principais que nenhum no bem público imagina; vê neles que não têm amor mais que a si somente; amam somente mandos e riqueza, simulando justiça e integridade”. Os gastos “excessivos” com mídia no atual desgoverno maranhense ficam mais pungentes em vista do que falam e do que calam. O velho estilo de governar a aplicação dos recursos públicos está de volta. Esse estilo se caracteriza pela decisão de uns poucos sobre muito. O planejamento autoritário e tecnocrático dos tempos da Ditadura Militar de 1964 desembarca no Maranhão novamente, como de praxe nos governos da oligarquia, sobretudo os de Roseana. Autoritário por que decidido de cima para baixo sem ouvir a população e ignorando seus anseios e demandas. Tecnocrático por que elaborado e acompanhado por um pequeno núcleo técnico “especializado”, como se a coisa pública fosse inacessível e complicada aos “le