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Mostrando postagens de julho, 2009

Quem quer saber quem quer liquidar Sarney?

Quem quer saber quem quer liquidar Sarney? Desentranhado das idéias levantadas por Walter Pomar em Quem quer liquidar Sarney? Por Jhonatan Almada É inacreditável. Essa troca de debate, essa mudança de foco, do particular para o geral, trocar o acessório pelo essencial serve a uma política amoral e sem ética que a sociedade, especialmente os que exerçam sua cidadania virtual, não aceitam mais. O ano mágico de 2010 é utilizado como justificativa da mais abastardada forma de fazer política que se conhece. Não creio que alguém seja bobo o suficiente para acreditar que uma expiação coletiva do Senado brasileiro é mais viável do que a punição exemplar da liderança da choldra, na pessoa do Sr. José Sarney. Imaginar que uma conspiração armada contra o Governo Lula e as conquistas advindas de sua gestão, em sacrifício de uma radicalização da democracia brasileira e da nossa cansada inteligência, possa justificar a defesa do Sr. Sarney, invertendo os pólos do debate: atacando a instituição e não

Abrindo um caminho largo

Abrindo um caminho largo Por Jhonatan Almada No Maranhão assim como em algumas províncias do Norte/Nordeste a adesão à independência do Brasil foi tardia. A consequência prática na nossa formação política é que "no Maranhão talvez só exista governismo" ( CORREA, Rossini . Os Marannhenses. São Luís: IMESC, 2008 - Cadernos IMESC, 1). Longe de ser um fatalismo a análise exige dos contemporâneos prova em contrário. O lançamento hoje do site "Maranhão - Gabinete da Resistência" é um passo no mundo oceânico da internet com significado a construir no âmbito local e regional, dado que a praga das oligarquias não é exclusiva do nosso Estado. A diferença do nosso processo histórico é que o oligarca local quando da redemocratização foi alçado a Presidência da República e por conseguinte impediu que os ventos de 1988 lufassem aqui. De fato se espera muito da nova geração de políticos maranhenses. Primeiramente, a coragem de ser oposição. Sustentar posição inequívoca quando for

Planalto já pensa no day after

Planalto já pensa no day after Por Ruy Fabiano A hipótese mais branda com que o alto comando do governo conta para o affair Sarney é seu afastamento da presidência do Senado. A pior, claro, é a perda do mandato, por cassação por quebra de decoro no Conselho de Ética, o que já foi uma hipótese remota, mas, após a divulgação de gravações que explicitam nova prática de nepotismo por parte do senador, deixou de ser. O governo, pois, já pensa no chamado day after. O que fazer após o desfecho do caso Sarney? Estará rompida a aliança com o PMDB na sucessão presidencial? Rompida, propriamente, não. O PMDB não é de rompimentos. É um partido pragmático, que não costuma ter gestos radicais, nem afirmativos. “Garanto que talvez” é o seu lema. O muro, instância existencial dos tucanos, é hoje – foi sempre, na verdade - do PMDB. O ocaso de Sarney deve acentuar o caráter ambíguo do partido. Parte do PMDB, sobretudo os diretórios do Sul, fecha com o PSDB. A outra parte – Norte e Nordeste – tende para

Anormal profundo

Anormal profundo PanoramaEconômico - Por Mirian Leitão Na página 06 - Economia, de O Estado do MA (24.07.2009) Parece pequeno. Afinal, o que é um emprego no meio de tanto desvio? O que é mais um ato secreto no meio de tantos baixados por tanto tempo? O que é mais uma ajuda de Agaciel Maia, que ajudou tanto os senadores que o nomearam e o mantiveram na Casa? O que é uma filha pedindo um favor a seu pai, que transfere o pedido para o avô da jovem, que quer apenas um emprego para o namorado? Tudo parece normal e pequeno, e é um exemplo exato do velho vício brasileiro que tem piorado nos últimos tempos. Maria Beatriz Sarney acha normal dizer: “Pai, meu irmão saiu do Senado, dá para o Henrique (namorado dela) entrar no lugar dele?” A pergunta revela que uma jovem chamada Beatriz, da elite brasileira, acha que o país tem que dar um emprego público a seu namorado, sem concurso, através do tráfico de influências. A tragédia brasileira poderia terminar aí, se o pai, Fernando Sa

A mistura do público com o privado deveria dar cadeia

A mistura do público com o privado deveria dar cadeia Especialistas afirmam que por trás do problema está a certeza que a impunidade provoca (Entrevista com cientista político David Fleischer, da UnB) Marita Boos A perspectiva da impunidade é, para especialistas, uma das principais razões para que políticos brasileiros façam uso, com tanta desenvoltura, de bens públicos como se fossem privados. Segundo o professor titular de Filosofia e Ética da Unicamp, Roberto Romano, a prática vem da formação do Estado brasileiro, construído sob o sistema absolutista, onde não existe separação do “tesouro do rei do tesouro público”. — Os nossos políticos se consideram pequenos nobres. Sobretudo os capitães de oligarquias, que agem como se fossem proprietários da coisa pública — afirma Romano. O cientista político David Fleischer, da UnB, considerou a conversa entre o presidente do Senado, JOSÉ SARNEY (PMDB-AP), e seu filho Fernando Sarney, gravada pela Polícia Federal, muito grave. Para ele, prova a

LUTO CONTRA A VERGONHA!

VAMOS NOS UNIR!!!!!! POVO UNIDO, JAMAIS SERÁ VENCIDO!!!!! Diante da certeza de que eles vencerão, que jamais pagarão por seus crimes, que continuarão ricos e corruptos, e até mesmo respeitáveis, resta-nos ridicularizar suas figuras toscas, seusfigurinos grotescos, seus cabelos tingidos, suas caras botocadas. Para que suas esposas e amantes leiam, e seus filhos se envergonhem deles no colégio. Como nós nos envergonhamos todo dia. Nelson Motta Vamos lá, minha gente, vamos fazer alguma coisa, não vamos deixar do jeito que está! Não nos custa nada usar alguma coisa preta. EM VEZ DE CARA PINTADA VAMOS DEMONSTRAR A NOSSA INSATISFAÇÃO NOS DECLARANDO DE LUTO CONTRA A VERGONHA! NOVO LUTO NACIONAL! Seremos de início dez, depois cem… mil… um milhão.....e depois 100 milhões. Vista algo de cor preta...pendure algo desta cor na janela de sua casa... vamos conseguir!... nos DIAS 25 e 26 JULHO (2 dias) TODOS DE LUTO CONTRA A VERGONHA! Sabemos que sair às ruas é complicado devido aos compromissos, entã

O perigo das alianças

O perigo das alianças A República está abrumada e não se tem o plus para desanuviá-la. Os principais analistas e entendidos do assunto, alguns certos de sua verdade, outros interessados em proteger o status quo, dizem que tudo passa pela política de alianças do Lula. O velho Esopo tem uma fábula instigante. Ela conta que certo dia um Leão passeava pela praia quando avistou um Delfim (golfinho) fazendo acrobacias no mar. Admirado o Leão convidou-o para formarem uma aliança, já que ele era rei na terra e aquele rei no mar. Acordo selado, pouco tempo depois o Leão foi atacado por um Touro e pediu socorro ao Delfim que lhe respondeu: Meu domínio é no mar e o seu problema na terra. A moral explicitada é de que devemos procurar aliados que possam concretamente nos ajudar na hora da necessidade. Acredito que o apoio conferido pelo Lula ao Sarney extrapola qualquer conceito de aliança política que se tenha conhecimento. O Brasil que cresceu em respeito internacionalmente por força de uma polít

A depressão do Sarney

A depressão do Sarney (e do sarneisismo) Soube que Sarney está em depressão. Pudera! Uma máscara cinzelada desde os anos 1950 caiu de forma tão acachapante que os fragmentos ainda se espalham e nem o trabalho de todos os seus catadores e o choro de todas as carpideiras poderão desanuviar. O governo ilegítimo (e itinerário) de Roseana Sarney se especializa em parir pirotecnias a cada novo dia dessa noite que cobre o Maranhão desde o golpe. Com galhardia anunciaram o fim do subsídio. Se alguém se deu o trabalho de ler a Medida Provisória, sim meus amigos, Medida Provisória, instrumento tão criticado pela grande família política quando usado por outros que não eles, ele (o subsídio) está mantido para os Auditores, Defensores, Policiais e Bombeiros com a incrível explicação do Sr. Luciano Moreira: “para algumas categorias o subsídio é constitucional”. Apenas na Constituição do Sr. Luciano, na do Brasil, aquela que fez 20 anos em 2008, está assim: “Art. 39, § 4º - O membro de Poder, o dete

Os pássaros

Os pássaros Meninas e meninos, a briga entre os bichos da floresta era sobre "dieta": quem come o que, quem come quem...Os vegetarianos formaram o Partido das Bananas. Os carnívoros pensaram em formar o Partido da Linguiça, mas logo, aconselhados pelo Camaleão, adotaram a tática da dissimulação e deram ao seu partido o nome de Partido dos Abacaxis, que, graças à ingenuidade dos membros do Partido das Bananas, que acreditaram que, entre banana e abacaxi, não havia diferença, ganhou as eleições.Empossado o Congresso, os representantes elegeram o seu presidente, a Hiena, sempre com um sorrisinho de Monalisa no focinho. Na sua posse, ela fez um discurso sobre as excelências da dieta vegetariana. Citando o filósofo alemão Ludwig Feuerbach, que disse que somos o que comemos, ela declarou: "Vacas comem capim, portanto são capim. Macacos comem banana, portanto são bananas. Galinhas e patos comem milho, portanto são milho. Assim, onças que comem vacas estão, na verdade, comendo c

Estamos caminhando para virar a página

'Estamos caminhando para virar a página' Entrevista: Marco Antonio Villa Adauri Antunes Barbosa DEU EM O GLOBO Para historiador, crise do Senado é produtiva por representar "morte política de Sarney" e da "maioria comprada " A crise que envolve o Senado e atinge em cheio o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), tem um lado “muito positivo” e “produtivo” para o historiador Marco Antonio Villa, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Segundo ele, Sarney é o “símbolo maior” do coronelismo no país, e a crise pode provocar sua morte política, com uma mudança positiva para a democracia brasileira. — Sarney é o símbolo maior desse poder dos coronéis. Por isso esta crise é extremamente saudável. Estamos caminhando para virar a página — afirma Villa, que acusa senadores de se venderem para compor a maioria do governo: — São comprados. O GLOBO: Sarney tem razão ao alegar que a crise só

Palavra de Jackson - Imperatriz, 157 anos

Palavra de Jackson Imperatriz, 157 anos Voltei a Imperatriz no decorrer desta semana, para participar, a convite do prefeito Sebastião Madeira, das festividades alusivas aos 157 anos de emancipação do município. O convite foi acrescido da informação de que eu receberia a Medalha Frei Manoel Procópio, mais alta comenda concedida pela cidade àqueles que deram alguma contribuição relevante ao seu desenvolvimento. A distinção, prova da generosidade que o povo da região tocantina (e muito especialmente de Imperatriz) tem dispensado a minha pessoa, não me surpreendeu, mas como sempre me comoveu e fez aumentar em mim as responsabilidades para com aquela gente corajosa e altaneira. A visita à cidade foi, também, a oportunidade de conversar com pessoas dos mais variados níveis, que me procuraram durante os poucos dias que ali passei, quando pude constatar o sentimento de perda existente na população quanto ao seqüestro dos recursos que haviam sido conveniados entre o

Cidadania virtual

Assisti ontem ao filme "Quem quer ser um Milionário?" que retrata uma Índia mais real do que a novela da Globo. Por vezes a televisão mais deseduca do que ensina algo de significativo. Já tinha contato com a realidade indiana pelo suplemento "Índia Notícias" da Embaixada no Brasil, onde li que a Índia lança seu 11º Plano Quinquenal em 2009, priorizando os investimentos em educação. Imediatamente fazemos alusão ao filme onde o personagem "sem estudos" responde a perguntas que "intelectuais, filósofos da Índia" não conseguiram. A Índia adquiriu a posição atual no cenário internacional como um dos BRIC's (Brasil, Rússia, Índia e China), grupo institucionalizado faz poucas semanas atrás, por força, dentre outros fatores, do maciço investimento em educação, ciência e tecnologia, focando o setor de informática e novas tecnologias da informação e comunicação. Apesar disso o país anda longe do cenário edulcorado da novela global, com exclusã

A IRONIA DO VIL METAL

A IRONIA DO VIL METAL O governo ilegítimo do Maranhão acaba de lançar o Programa de Valorização do Servidor que em essência nada mais é do que o ajuntamento de programas, medidas e ações já existentes em governos anteriores ou que estavam em estudo no Governo Jackson Lago, apresentadas pelo sempre batido verniz midiático. A despeito do discurso de valorização dos servidores cabe aguardar a frieza dos saldos bancários no próximo pagamento para se ter clareza quanto a verdade do lançamento fanfarronístico. A grande dúvida é saber se os servidores e servidoras do Estado com perdas históricas que não foram reparad nem mesmo com essas medidas maquiadas irão se dobrar às vontades eleitorais da oligarquia se deixando seduzir pelo tilintar do vil metal. Enquanto isso, eu e inúmeros companheiros que trabalharam no IMESC da SEPLAN no governo anterior, temos nossos pagamentos de rescisão salarial retidos a mais de quatro meses nas mãos do Governo ilegítimo. Esse descaso, que melhor caracteriza o